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Lideranças da região lamentam morte de Eduardo Campos

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“Agora é momento de respeito às vitimas e aos familiares [de Eduardo Campos]”, afirmou o vereador e presidente do PSB de Osasco, Mário Luiz Guide / Foto: reprodução / Facebook

Lideranças políticas da região manifestaram pesar pela morte do candidato à presidência Eduardo Campos (PSB), que morreu na manhã desta quarta-feira, 13, em um acidente aéreo em Santos, litoral paulista.

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“Agora é momento de respeito às vitimas e aos familiares [de Eduardo Campos]”, afirmou o vereador e presidente do PSB de Osasco, Mário Luiz Guide.

“Agora é momento de respeito às vitimas e aos familiares [de Eduardo Campos]”, afirmou o vereador e presidente do PSB de Osasco, Mário Luiz Guide / Foto: reprodução / Facebook
“Agora é momento de respeito às vitimas e aos familiares [de Eduardo Campos]”, afirmou o vereador e presidente do PSB de Osasco, Mário Luiz Guide / Foto: reprodução / Facebook
O prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), emitiu nota de pesar: “É com grande pesar e consternação que lamento a morte do candidato a presidente da República, Eduardo Campos, assessores e tripulantes, todos vítimas de acidente aéreo ocorrido”.

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O deputado estadual osasquense Osvaldo Vergínio (PSD) afirmou que a morte de Campos é “uma grande perda para o Brasil”. “Posso afirmar que era uma pessoa do bem. Aos familiares, amigos e eleitores deixo meus sentimentos”.

O presidente do PT-SP, ex-prefeito de Osasco Emidio de Souza, declarou: “Estamos de luto por Eduardo Campos, que foi um exemplo de dedicação ao trabalho e um excelente pai de família”.

Estavam na aeronave junto a Eduardo Campos os assessores Pedro Valadares (assessor direto);  Carlos Augusto Percol (assessor de imprensa); Marcelo Lira (cinegrafista); e Alexandre Severo (fotógrafo oficial), além dos pilotos da aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, Marcos Martins e Geraldo da Cunha.

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Ex-governador de Pernambuco e ex-ministro de Lula

Pernambucano, o candidato era neto de Miguel Arraes, que governou o estado três vezes e, coincidentemente, morreu há nove anos, também no dia 13 de agosto.

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Eduardo Campos era filho de Maximiliano Arraes e da ex-deputada federal e ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes. Duas vezes governador de Pernambuco, ele também foi deputado estadual, três vezes deputado federal, secretário estadual de Governo e de Fazenda e ministro no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Formado em economia na Universidade Federal de Pernambuco, Campos concorria pela primeira vez ao cargo mais importante da política brasileira.

Na terça-feira, 12, Campos cumpriu agenda de campanha no Rio de Janeiro de onde decolou hoje pela manhã para São Paulo. Ele teria agenda em Santos, no litoral do estado. Estava prevista entrevista coletiva na Praia do Mercado, às 10h30, e depois participaria de um seminário. No final da tarde, daria nova entrevista em São Paulo.

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Com grande popularidade em Pernambuco e bom trânsito entre todas as correntes políticas, Campos começou a carreira política ainda na universidade, como presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Pernambuco.

 

Coligação tem dez dias para indicar substituto

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclareceu que, em caso de morte de candidato, os partidos têm prazo de dez dias para fazer substituição. A candidata a vice de Eduardo Campos, Marina Silva, vem sendo apontada como a mais cotada para substituí-lo.

Em caso de morte do candidato que for de coligação, a lei eleitoral dá preferência à substituição por outro do mesmo partido, neste caso, o PSB, e orienta para que a mudança seja definida por maioria absoluta dos partidos coligados. A legislação também diz que é obrigação do partido dar ampla divulgação à troca de nomes e esclarecer o eleitorado sobre as mudanças da coligação.

As regras para substituição de candidatos constam da Resolução 23.405, de fevereiro deste ano, e também permitem a troca de candidato caso o registro da candidatura tenha sido indeferido – inclusive por  ineligibilidade – cancelado ou cassado. Nesses casos, a coligação tem até 20 dias antes do pleito para indicar o nome do substituto na chapa concorrente.

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Integram a coligação Unidos para o Brasil PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP e PHS. (Com Agência Brasil)