Para o presidente da Câmara de Osasco, Elissandro Lindoso, o Doutor Lindoso (PSDB), a redução pela metade do número de assessores por vereador, de 16 para oito, ajuda no resgate da moralidade da Casa de Leis junto à opinião pública.

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No fim da legislatura passada, a Câmara osasquense viveu o maior escândalo de sua história, com pedidos de prisão do Ministério Público a 14 dos 21 vereadores, acusados de envolvimento em um suposto esquema de contratações de funcionários fantasmas, na Operação Caça Fantasmas.

Além disso, destaca o presidente da Câmara de Osasco, a redução de assessores faz parte de um planejamento de economia do dinheiro público em meio à crise econômica do país. A estimativa é de que o corte pela metade do número de assessores gere uma economia de quase R$ 9 milhões por ano à Casa de Leis.

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“Temos que economizar o dinheiro público para realizarmos investimentos em áreas em que necessitam de mais verbas, como saúde, educação e segurança”, afirmou Lindoso,

Em março, a Câmara de Osasco antecipou a devolução de um milhão de reais à Prefeitura de Osasco para investir preferencialmente na saúde.

Vereadores têm menos de um mês para demitir metade dos assessores

A redução de 16 para até oito assessores comissionados por parlamentar foi aprovada na Casa na quinta-feira, 4. Cada vereador tem até o início de junho para demitir metade dos atuais assessores.

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Em 2016, cada vereador contava com até 20 assessores. Depois, reduziram para 16. Agora, com esse novo corte, para até 8 assessores, a redução chega a 60% no número de comissionados em menos de um ano.

Em sessão recente na Câmara de Osasco, o promotor Gustavo Albano, coordenador da Operação Caça Fantasmas, defendeu que cada parlamentar tenha direito a apenas um assessor comissionado, ocupando a chefia de gabinete. O restante dos cargos, afirmou, seriam ocupados por aprovados em concurso público.

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