Início Política Lindoso quer “8 ou 9” assessores por vereador

Lindoso quer “8 ou 9” assessores por vereador

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O vereador Dr. Lindoso (PSDB)

Leandro Conceição

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O presidente da Câmara de Osasco, Elissandro Lindoso, o Dr. Lindoso (PSDB), prepara um projeto de reforma administrativa que deve reduzir o limite de assessores comissionados, atualmente 16, para “oito ou nove”. A proposta deve ser apresentada até maio, afirmou, durante entrevista coletiva na qual fez um balanço de seus primeiros 100 dias na presidência da Casa, na terça-feira, 11.

Lindoso declarou ainda que a sugestão do promotor de Justiça Gustavo Albano, que esteve recentemente na Câmara osasquense e defendeu que cada vereador possa ter apenas um assessor comissionado, “não tem nexo”.

Parlamentar deu entrevista coletiva na terça-feira, 11

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“Vivemos em uma democracia, aceito o que ele falou, mas não vou acatar aqui, sinto muito”, disse. “Um assessor [por parlamentar] não dá. Olha só o raciocínio: vou à Brasília, ao Congresso, tenho um chefe de gabinete, aí tem um ato do prefeito aqui, uma ação, [como foi] a entrega de UTI Neonatal, o chefe de gabinete vai me representar lá… eu fecho o gabinete?”.

De acordo com o presidente da Câmara, há dificuldade para se chegar a um consenso entre os vereadores sobre a reforma administrativa. “Cada semana a gente discute, debate, é o assunto mais discutido na Casa”.

Lindoso afirmou que pretende contratar uma empresa de consultoria para fazer um estudo que vai nortear as ações da reforma.

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No entanto, mesmo sem o estudo, ele definiu maio como prazo limite para a Câmara discutir a reforma administrativa. “A gente vai tomar uma atitude em abril, maio, não dá mais [para esperar]. Vou apresentar um projeto, mesmo que perca em plenário”.

Outras ações 

O presidente da Câmara também falou sobre ações de austeridade adotadas, como a mudança do prédio onde funcionam os gabinetes dos vereadores para um edifício vizinho, que vai gerar uma economia de mais de R$ 900 mil à Casa até 2022; o fim do celular corporativo para vereadores; e a economia, com cortes de gastos e revisões de contratos, de R$ 1 milhão da Câmara no primeiro bimestre, valor que foi repassado à prefeitura para investimentos na Saúde.

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