Processo seletivo deve ser divulgado na sexta-feira, 7 / Foto: Ítalo Cardoso

O prefeito de Osasco, Rogério Lins (PTN), negou que a auditoria que determinou nas contas do município tenha viés político e defendeu as indicações feitas por ele para a Comissão Extraordinária de Autoria: Denis Ramazini, da Secretaria de Assuntos Jurídicos, Regiane Santo Trevelato, da Secretaria de Finanças, e Fabio Chirinhan, da Secretaria de Administração.

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“A eleição e as questões político-partidárias para mim ficaram no segundo turno. Agora nosso partido tem que ser Osasco”, declarou, nesta segunda-feira, 30.

“Muitas vezes o que era para ser exceção virou regra”

De acordo com ele, a auditoria foi determinada porque “muitas vezes o que era para ser exceção virou regra” em gestões anteriores.

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“O pagamento por indenização, a dispensa de licitação, a não realização de pregão eletrônico, modalidades que, segundo o Tribunal de Contas, os órgãos competentes, passam mais transparência e credibilidade, não foram a regra na última gestão”, explicou o prefeito.

“É natural [a auditoria para] que a gente possa entender se o valor que está sendo pago é o adequado, se o prazo está sendo cumprido, a qualidade do produto ou do serviço que está sendo entregue. E o principal: tem muitos fornecedores que têm quatro, cinco meses de atraso em suas parcelas de serviços prestados à cidade”, elencou Rogério Lins.

90 dias 

Os trabalhos da comissão devem ser finalizados em 90 dias. “Os trabalhos serão concluídos mediante apresentação de relatório circunstanciado ao Chefe do Executivo para, constatadas irregularidades e ilegalidades que impliquem dano ao erário, ou prática de atos capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, sejam adotas as providências administrativas e judiciais para recompor os prejuízos e fixar responsabilidades”, estabelece o decreto que determinou a realização da auditoria.

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Entre as justificativas para a auditoria estão “a constatação de grande número de processos administrativos que têm por objeto o pagamento por indenização decorrentes da inexistência ou falta de conclusão de procedimentos licitatórios”.

1 COMENTÁRIO

  1. O prefeito está corretíssimo, a auditória da contas públicas é um procedimento que deveria tornar-se praxe em qualquer transição de governo, não tem nada a ver com intriga política. Não seu quem levantou esta questão, mas, o ditado diz : ‘quem não deve não teme’. Aliás, para não deixar ‘barato’ ao novo prefeito, ele deveria conceituar melhor o procedimento de auditoria, ser mais claro , explícito e não limitar-se à explicações de intrigas política, pois passa uma má impressão de que está mal intencionado , tanto como ‘ mixeriqueiro
    ‘politico como de quem quer conhecer as contas para se aproveitar.

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