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Lula define eleição no PT

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Emidio discursa em evento que selou unidade em torno de seu nome

Emidio discursa em evento que selou unidade em torno de seu nome
Emidio discursa em evento que selou unidade em torno de seu nome

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O ex-prefeito de Osasco, Emidio de Souza, abriu mão de uma candidatura em 2014 para ser o próximo presidente do PT-SP. Candidato da corrente majoritária, a Construindo um Novo Brasil (CNB), Emidio será eleito em novembro, no Processo de Eleições Diretas (PED) do partido.
A definição do nome do ex-prefeito como próximo presidente estadual ocorreu após a retirada da pré-candidatura do deputado federal Vicente Cândido, no dia 12. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve papel determinante no processo.

“O presidente Lula quer uma presidência forte e exclusiva”

Um dos fatores para a escolha foi o fato de Emidio abrir mão de uma possível candidatura em 2014 para se dedicar exclusivamente às campanhas do candidato petista ao governo e pela reeleição da presidente Dilma Rousseff. O ex-prefeito era cotado para concorrer a cargos como deputado federal, estadual e chegou a ser apontado como um dos possíveis nomes do PT para o governo.
“O presidente Lula quer uma presidência forte e exclusiva”, afirmou Emidio em evento em Osasco na terça-feira, 16. “Vou coordenar a campanha do candidato a governador, a campanha [à reeleição] da presidenta Dilma no estado, programa de governo, alianças partidárias”.

De acordo com ele, ainda faltam ser acertados detalhes do acordo que gerou a retirada de Vicente Cândido “na composição da nova Executiva do PT”. Além disso, podem surgir outros nomes na disputa, “mas o acordo existente hoje, patrocinado pelo presidente Lula, junta de 70% a 80% do PT no estado”.

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Reaproximação com João Paulo Cunha

Após a desistência de Vicente Cândido, plenária de apoio a Emidio de Souza à presidência do PT-SP, realizada em Carapicuíba na noite de sexta-feira, 12, reaproximou o ex-prefeito e o deputado federal osasquense João Paulo Cunha (PT-SP), que apoiava a pré-candidatura rival.

Os discursos durante o evento evidenciam uma relação estremecida, abalada no processo eleitoral de 2012, quando João Paulo renunciou à candidatura a prefeito em meio ao julgamento da Ação Penal 470, o chamado “mensalão”, no Supremo Tribunal Federal (STF). No lugar dele entrou o hoje prefeito Jorge Lapas (PT), ligado a Emidio.

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O ex-prefeito afirmou que eles tiveram uma “conversinha de três horas e meia” para aparar as arestas e declarou a João Paulo: “Peço que você participe da minha campanha. Peço que você supere qualquer divergência que a gente possa ter”.

Para uma plateia repleta de lideranças do partido e militantes, Emidio declarou ainda que “a vitória [à presidência] no PT-SP sem o apoio do João Paulo não seria a mesma vitória”.
João Paulo afirmou não ter “nenhum problema com Emidio no campo pessoal”. “Se o Emidio abriu mão de ser candidato em 2014 para fortalecer o partido, não tenho problema nenhum em apoiá-lo”, discursou.
Na terça, 16, o ex-prefeito declarou que o apoio de João Paulo a Vicente Cândido “é um episódio superado”.

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