Início Trabalho Mais de 100 mil trabalhadores somam forças em Marcha contra as reformas

Mais de 100 mil trabalhadores somam forças em Marcha contra as reformas

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Nesta quarta-feira, 24, mais de 100 mil trabalhadores de todo o Brasil, inclusive representantes de sindicatos da região, como o dos metalúrgicos e o dos Vigilantes de Barueri, participaram da Marcha a Brasília pelas diretas já e contra as reformas trabalhista e da Previdência.

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Da base do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, trabalhadores de diversas fábricas participaram do ato. Em nota, a Força Sindical ressaltou que a marcha foi “forte o suficiente para atrair a atenção de toda a mídia brasileira e boa parte da atenção internacional”.

“É muito importante mostrarmos força contra essas reformas que vão prejudicar muito a todos os trabalhadores”, declarou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira.

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“Independentemente de questões partidárias, políticas, é fundamental neste momento a união de todos os trabalhadores contra a perda dos nossos direitos”, completou o presidente do Sindicato dos Vigilantes.

Confusão

No início da tarde, a forte e intensa marcha de trabalhadores sofreu com a infiltração de um grupo de black blocs, que tumultuou a organização das centrais sindicais. A confusão foi, por sua vez, reprimida de forma violenta pela Polícia Militar de Brasília. Atuação que a Força Sindical avaliou como despreparo.

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“Atribuímos ao despreparo da Polícia Militar de Brasília grande parte da responsabilidade pelas cenas lamentáveis de depredação do patrimônio público. Em lugar de prender bandidos comuns e qualificados, de máscara ou de colarinho branco, infelizmente essa polícia se especializa em atacar trabalhadores e trabalhadoras”, destacou a Central, em nota.

Por último, como se todo o cenário, aliado com o avanço da reforma trabalhista no Senado – um dia antes do ato -, Temer decretou a “ação de garantia da lei e da ordem”. Isto significa que, com isso, tropas federais passarão a reforçar a segurança na região da Esplanada dos Ministérios até 31 de maio. O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Em outras palavras, isso quer dizer que o governo pretende intimidar o trabalhador de exercer o seu direito de manifestar suas indignações próximo da Esplanada.

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