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Matanza traz seu countrycore a Osasco

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Matanza traz seu countrycore a Osasco

Matanza traz seu countrycore a Osasco
Guitarrista do Matanza, Maurício Nogueira / Foto: Divulgação

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William Galvão

Formada em 1996 no Rio de Janeiro por Jimmy London (vocal), Donida (guitarra), China (baixo), Jona (bateria) e Maurício Nogueira (guitarra), o Matanza se consagrou na cena roqueira independente por misturar hardcore/punk, country e heavy metal com letras cheias de ironia. A banda já tem seis álbuns de estúdio na bagagem, sendo “Thunder Dope” (2012) seu último lançamento.

Em entrevista ao Visão Oeste, o guitarrista da banda Maurício Nogueira falou sobre as expectativas para o show, influências da banda e sobre o futuro. Confira os principais trechos:

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Visão Oeste: A região tem muitos fãs de Matanza, o que eles podem esperar do show de domingo?

Maurício: Bem, podem esperar o nosso show de sempre com muita porradaria , cerveja e diversão, a galera da Grande São Paulo sempre está entre umas das melhores do Brasil, é muito barulhenta e sempre rolam altas rodas nos shows por aí. Vamos tocar todas as músicas que os bebuns e as diabas gostam e, como vai ser um festival grande, tenho certeza que a festa será igualmente grande!!

Visão Oeste: O último disco da banda, Thunder Dope, foi lançado o ano passado e junta faixas que ficaram fora de outros trabalhos. Quais são as principais diferenças com relação aos álbuns anteriores?

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Maurício: Exatamente, essas são musicas mais antigas, na época das demos antes do Santa Madre Cassino (primeiro álbum). Algumas nunca tinham sido gravadas nem em demos. Então essa é a diferença. Acho que pra galera que gosta da banda esse é como um disco novo, e isso é legal também porque não fica um sabor de coisa requentada!!

Visão Oeste: Nas influências musicais da banda a gente sabe que tem Johnny Cash, hardcore, punk rock, etc. Assistindo o clipe de “Mulher Diabo” percebemos também certa relação com o cinema trash, uma coisa meio tarantinesca. Qual a relação da banda com o cinema e como ele influencia no trabalho final de vocês?

Maurício: Todo mundo gosta dos filmes do Tarantino. Nós gostamos de faroeste também, dos clássicos sabe? Foi até daí que surgiu a ideia da banda pra tocar tipo os sons que tocavam nos filmes, e estamos sempre vendo nas viagens. O cinema esta diretamente ligado a música. São fontes iguais de inspiração.

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Visão Oeste: Temos visto que os discos de vinil estão voltando. Cada vez mais bandas lançam álbuns nessa mídia, inclusive o Matanza. Como vocês enxergam esse retorno. É moda, não é?

Maurício: Bem, se é moda ou não, eu não sei, mas eu acho muito boa essa “volta”, além do som ser superior e das capas terem aquela magia, tudo é mais legal, ler as letras, ver as fotos do encarte, eu gosto muito de vinil, tenho vários em casa e com certeza muita gente vai aderir a isso. É mais um lance, sabe, de arte mesmo, de parar e ouvir uma música lendo as letras, viajando na capa, isso meio que acabou com o MP3, mas ainda bem que tem a nova geração que vai curtir muito isso!

Visão Oeste: Quais os planos da banda para os próximos meses?

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Maurício: Bem, temos a segunda edição do Matanza Fest em vários lugares no Brasil, disco novo, shows!! Cerveja e tudo mais. Tá tudo lá no www.matanza.com.br, sempre tem novidade rolando!!!

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