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Maternidade de Osasco tem primeira cirurgia intrauterina de sua história

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Foto: Leandro Palmeira

A primeira cirurgia intrauterina da história da Maternidade Amador Aguiar, de Osasco, foi realizada no dia 12.

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Conforme explicou o superintendente da unidade, o médico Egídio Malagoli, o procedimento se fez necessário para evitar que a incompatibilidade do fator RH do bebê (positivo) com o da mãe (RH negativo) levasse a um quadro de anemia severa da criança, uma menina, que tem apenas 26 semanas (cinco meses) de vida. O quadro poderia ocasionar a “destruição” do sangue do bebê, a chamada eritroblastose fetal.

No procedimento, que durou cerca de meia hora, foi feita a punção no abdome materno, por meio de exame de imagem de ultrassonografia, para localizar o abdome fetal e injetar na criança o sangue tratado (do tipo O negativo) para resolver o problema. A intervenção cirúrgica foi realizada pelo médico Maurício Saito.

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No dia seguinte à intervenção a criança foi retirada do útero por meio de cesariana, em razão de outras complicações da gestante, entre as quais o histórico de hipertensão e diminuição acentuada do líquido amniótico durante a internação, que aconteceu no dia 31 de julho.

Quando do nascimento, a criança pesava apenas 840 gramas. Esta é a quinta gestação da paciente, de 23 anos, que já teve dois abortos. Ela fez o pré-natal na Casa da Mulher.

A importância do pré-natal

Por conta do caso, o superintendente da maternidade destacou a importância que as futuras mães devem dar ao pré-natal. “É fundamental, porque quando a mãe apresenta algum problema de saúde, como a hipertensão, o diagnóstico ajuda a tratar a paciente e a evitar complicações no parto. É preciso também ter hábitos saudáveis, com boa alimentação e evitar bebidas alcoólicas”, aconselha.

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De acordo com Egídio Malagoli, o índice de mortalidade infantil no Amador Aguiar está abaixo de dois dígitos, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS). É de 9,5 para cada mil nascimentos (referência ano 2018), abaixo da média nacional, que é de 16 para cada mil nascidos vivos.

A Maternidade Amador Aguiar recebeu investimentos da administração municipal nos últimos anos, como para a implantação de programa de residência médica (18 estudantes, sendo 6 do primeiro ano, 6 do segundo e 6 do terceiro ano de medicina fazem estágio na unidade), entrega 25 novos leitos comuns e 20 Unidades de Cuidados Intermediários (UCI), e troca de parte do telhado.

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3 COMENTÁRIOS

  1. O Superintendente cita a importância do pré Natal. Mas infelizmente o Programa de Governo da Prefeitura de Osasco não acolhe as gestantes, puerpera e nem os recém nascidos.

    Pela idade do Hospital Amador Aguiar (+18anos) procedimentos como esses deveriam ser corriqueiros, dentre outros. Mas crianças nascem ou morrem sem ao menos ter direito ao pré Natal.

    Qto “estagios” de medicina. Sugiro que ou recusem o texto, ou verifiquem o que esses estudantes estão fazendo.

  2. Gostaria de apontar dois equívocos no texto:
    1. “…programa de residência médica (18 estudantes, sendo 6 do primeiro ano, 6 do segundo e 6 do terceiro ano de medicina fazem estágio na unidade)….”
    Residência médica é uma coisa, estágio de alunos de medicina (18 estudantes, sendo 6 do primeiro ano, 6 do segundo e 6 do terceiro ano de medicina) é outra coisa totalmente diferente.
    2. “…o índice de mortalidade infantil no Amador Aguiar está abaixo de um dígito, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS). É de 9,5 para cada mil nascimentos (referência ano 2018)…”
    Na verdade o índice está abaixo de dois dígitos ou em um dígito (9,5). Abaixo de um dígito significa até 0,99.

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