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Medidas desagradam e sindicalistas preparam manifestações

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Reunião conjunta das centrais sindicais em que foi definida agenda de protestos / Foto: Henri Chevalier
Reunião conjunta das centrais sindicais em que foi definida agenda de protestos / Foto: Henri Chevalier

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As mudanças anunciadas pelo governo na concessão de benefícios trabalhistas como o seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte e auxílio doença desagradaram a classe sindical. Após reunião conjunta, as centrais sindicais anunciaram duas mobilizações unificadas em defesa do emprego e pela revogação das Medidas Provisórias que mudaram os benefícios.

Dias 28 de janeiro e 26 de fevereiro terão protestos

O Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos e dos Direitos será a primeira das manifestações e acontecerá no dia 28 de janeiro, em todo o país, com assembleias e paralisações. Já a Marcha da Classe Trabalhadora ocorrerá no dia 26 de fevereiro, em São Paulo, com concentração na Praça da Sé.

“O governo tende a fazer o ajuste na economia à custa dos trabalhadores e não vamos permitir nenhum direito a menos, como disse a presidenta Dilma no discurso de posse. Queremos que esse discurso agora se viabilize”, alertou Carmen Foro, presidente em exercício da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

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Na região, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira da Silva, foi um dos que se pronunciou sobre o assunto. Em nota, o sindicalista diz que o governo não ouviu as centrais sindicais antes de tomar a medida. “O mercado de vigilância de segurança privada no Brasil já é de grande rotatividade, devido aos baixos salários e falta de condições plenas de trabalho em geral. Essa realidade pode piorar ainda mais para os profissionais com as medidas adotadas que vão dificultar o recebimento do benefício do seguro-desemprego”, diz Amaro.

O sindicalista ressaltou também que a questão da rotatividade é um dos maiores problemas atualmente. “É preciso que sejam tomadas ações urgentes para inibir essa prática habitual das empresas”, afirmou.

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