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Metalúrgicas de Osasco e região têm 85,5% das vagas para pessoas com deficiência preenchidas

O setor que mais contrata trabalhadores com deficiência é o de autopeças e forjaria, revela pesquisa

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O índice de ocupação de vagas para pessoas com deficiência em empresas metalúrgicas na região de Osasco é de 85,5%. O dado é da 15ª pesquisa Lei de Cotas, divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região na quinta-feira (25).

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A pesquisa aponta que, no ano passado, 46% das empresas cumpriram 100% ou mais das contratações previstas em lei. Além disso, mostra que o setor que mais contrata trabalhadores com deficiência é o de autopeças e forjaria, com 105,1%.

O percentual de cumprimento total, porém, é inferior ao computado em 2019, quando 96,5% das vagas existentes nas empresas do setor estavam ocupadas na região. “Tivemos uma queda de 11% da contratação em comparação ao ano de 2019. Isso nos faz refletir sobre o papel que teremos daqui para frente”, destacou o diretor do Sindicato Marcel Simões.

lei de cotas sindicato dos metalúrgicos de osasco
O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (25) / Foto: Divulgação

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O levantamento mostra que as pessoas com deficiência foram as mais prejudicadas durante a pandemia. Entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020, houve redução de 1,7% dos empregos gerais e 12,3% dos empregos de trabalhadores com deficiência nas empresas que estavam com 100 ou mais funcionários nos dois momentos.

Nas empresas que preencheram integralmente as vagas, foi registrada uma redução de 3,6% dos empregos gerais e 6,2% dos empregos de trabalhadores com deficiência. Já, naquelas que cumpriam parcialmente ou descumpriam totalmente as contratações previstas em lei, houve crescimento de 0,4% nos empregos gerais e queda de 24,2% nos empregos dos trabalhadores com deficiência.

Durante o lançamento, José Leite Batista, da Gerência Regional do Trabalho, em Osasco, José Carlos do Carmo (Kal), coordenador do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho da SRTb/SP, Luciana Xavier, Coordenadora Nacional do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia, destacaram o papel da pesquisa para fortalecer a luta pela inclusão.

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