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Metroviários rejeitam proposta e mantêm greve

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Sindicato diz ser impossível cumprir determinação de funcionar 100% em horário de pico / Foto: Eduardo Metroviche
Sindicato diz ser impossível cumprir determinação de funcionar 100% em horário de pico / Foto: Eduardo Metroviche

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Em assembleia na noite desta quinta-feira, 5, os metroviários decidiram manter a greve iniciada na manhã desta quinta-feira na capital paulista. A categoria voltou a recusar a proposta de reajuste de 8,7% de aumento apresentada pelo governo do estado.
Durante a tarde, representantes da companhia e do sindicato tentaram entendimento em uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. Uma nova assembleia está marcada para as 17h desta sexta-feira, 6.

“Queríamos fazer a catraca livre”, diz sindicalista

Para o presidente do sindicato, Altino Prazeres, falta vontade do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) para negociar com a categoria. “O governo precisa ter sensibilidade com os trabalhadores”, afirmou Prazeres após a assembleia. Na ocasião, os metroviários aprovaram a proposta de um dia de passagens gratuitas para os usuários.

“Propomos a catraca livre, inclusive com desconto do dia do trabalhador, para mostrar a nossa disposição de negociar e deixar que a população possa se locomover na cidade de São Paulo”, ressaltou o sindicalista, ao comentar a proposta. Para viabilizar a gratuidade, os metroviários se dispuseram a abrir mão de um dia de salário. Na audiência no TRT, a sugestão foi rejeitada pelos dirigentes da companhia.
Prazeres disse que, sem o aval do governo, a gratuidade traria riscos para os passageiros. “A catraca livre, se for por opção da categoria, sempre tem uma ameaça de repressão da Polícia Militar. Nós queríamos fazer uma catraca livre onde a população ficasse à vontade, em que um senhor de idade, uma grávida, pudessem entrar no sistema sem ter que ficar pulando a catraca”, explicou.

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100%

De acordo com o sindicalista, os metroviários não estão dispostos a obedecer aos percentuais mínimos de funcionamento estabelecidos em decisão judicial. “Funcionar 100% no horário de pico é impossível, porque, na verdade, isso é acabar com a greve”, disse Prazeres sobre a liminar que determina operação total do sistema entre as 6h e as 9h e das 16h às 19h.
Nos demais horários, a exigência é que o funcionamento fique em 70% da capacidade. (Da Agência Brasil)

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