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Moro ataca Bolsonaro e PT em discurso de filiação ao Podemos, partido de Rogério Lins e Igor Soares

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Reprodução

Em ato de filiação ao Podemos, na manhã desta quarta-feira (10), em Brasília, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro fez críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro e aos governos petistas e defendeu a Operação Lava Jato. Ele é cotado para ser candidato à presidência nas eleições de 2022 pelo partido do qual fazem parte os prefeitos de Osasco, Rogério Lins, e Itapevi, Igor Soares.

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Sobre a saída do governo Bolsonaro, Moro declarou: “Acreditava em uma missão. Queria combater a corrupção, mas, para isso, precisava do apoio do governo [Bolsonaro] e esse apoio foi negado. Quando vi meu trabalho boicotado, quando foi quebrada a promessa, continuar como ministro seria uma farsa”.

O presidenciável do Podemos citou ainda o crescimento da inflação e dos juros e avaliou que “o país se encontra no rumo errado”. “É só olhar o número elevado de pessoas desempregadas e há quanto tempo as coisas estão assim. Desde a época do governo do PT o desemprego começou a crescer e não parou mais. São, atualmente, mais de 14 milhões de desempregados, sem contar aqueles que já desistiram de procurar emprego. E não vemos perspectivas próximas de melhorar”, afirmou Sergio Moro.

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Sobre a Operação Lava Jato, ele declarou: “Quebramos a impunidade da grande corrupção de uma forma sem precedentes. Julgamos e condenamos pessoas poderosas, que, pela primeira vez, pagaram por seus crimes. Mostramos que a lei se aplica para todos”.

O ex-ministro da Justiça afirmou ainda que, além da crise econômica, no governo Bolsonaro “os avanços no combate à corrupção perderam força”. “É mentira dizer que acabou a corrupção quando, na verdade, enfraqueceram as ferramentas para combatê-la”.

Sergio Moro também manifestou pesar pelas mais de 600 mil vítimas fatais da covid-19 e destacou a importância do trabalho dos médicos, enfermeiros e cientistas no combate à pandemia.

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Ele também pregou o fim dos ataques à imprensa, frequentes durante o governo Bolsonaro. “Chega de ofender e intimidar jornalistas. Os jornalistas são essenciais para o bom funcionamento da democracia. A liberdade de imprensa deve ser ampla”.

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