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Movimentos sociais farão ato em defesa de Dilma dia 16

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Mobilizações serão realizadas por todo o país, pedindo também a cassação de Eduardo Cunha / Fotos/Reprodução
Mobilizações serão realizadas por todo o país, pedindo também a cassação de Eduardo Cunha / Fotos/Reprodução

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Sindicatos e movimentos sociais contrários ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff vão realizar protestos por todo o país no dia 16, quarta-feira, “para defender a democracia e pedir a cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e mudanças na política econômica”.
Em São Paulo, a concentração será às 17h, no Vão Livre do Masp. A caminhada vai até a praça da República, onde fica o prédio da Secretaria de Estado da Educação. A mobilização reúne entidades como CUT, CTB, MST, MTST, UNE e CONEM.
Eduardo Cunha acolheu pedido de impeachment de Dilma no dia 2, mesmo dia em que o PT anunciou que votaria pela admissibilidade do processo de cassação dele por quebra de decoro parlamentar – foi comprovado que o presidente da Câmara tem contas secretas na Suíça e ele mentiu numa seção da Casa negando ter essas contas.
“O impeachment sem base jurídica, motivada pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha, é golpe”, diz texto divulgado pelos organizadores dos atos do dia 16.
Em coletiva de imprensa na quarta, 9, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, ressaltou que o ato para o dia 16, é contra o impeachment, mas com críticas a políticas adotadas pelo golverno Dilma. “Os mesmos movimentos organizados, que estão aqui, também estiveram durante todo o ano fazendo atos dizendo que são contra o ajuste fiscal, que a saída para a crise é taxar as grandes fortunas e da importância de se fazer as reformas estruturais”, explicou Boulos.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno

Metalúrgicos de Osasco divulgam nota em repúdio ao “golpe”

O Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região divulgou esta semana nota de repúdio ao que a entidade define como um “golpe que vem sendo construído para retirar o mandato da presidente Dilma Rousseff”.
“É no tapetão que buscam retirar um mandato conquistado por meio do voto, em que a maioria dos brasileiros utilizou seu direito democrático para escolher Dilma Rousseff para dirigir o país por mais quatro anos”, afirma nota do sindicato.
“A oposição e as elites nacionais não engoliram a derrota nas urnas e, ao longo deste ano de 2015, têm se utilizado de todas as artimanhas para colocar um fim ao projeto de governo com desenvolvimento social, que vinha retirando milhões da miséria, colocando o filho do trabalhador na universidade, dando a possibilidade desse mesmo trabalhador frequentar aeroportos, restaurantes e ter sua casa própria, um processo que criou a política de valorização do salário mínimo, que deu dignidade a milhões de brasileiros que antes eram tratados apenas como números”, continua o texto.
Para o Sindicato dos Metalúrgicos, “fica claro que não é uma preocupação com o futuro do trabalhador que perdeu seu emprego que move o desejo do impeachment, mas sim a obstinação de mudar o significado de todas as mudanças sociais implementadas desde o primeiro mandato do presidente Lula”.
A entidade destaca ainda que “essa mesma elite conspirou contra Getúlio Vargas, João Goulart e esteve na retaguarda dos militares ao longo dos 21 anos de ditadura”. Leia a íntegra do texto em http://bit.ly/1NknztF.

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1 COMENTÁRIO

  1. Impeachment, se a presidenta Dilma não tiver culpa, certamente vai sai ilesa e fortalecida do processo em que pedem a cassação dela, mas do contrário, vai ter que se explicar para a nação o porquê dessa situação.

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