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Nilson Cadeirante diz que é inocente e não vai renunciar

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Vereador pode ser cassado por Comissão de Inquérito / Foto: Eduardo Metroviche
Vereador pode ser cassado por Comissão de Inquérito / Foto: Eduardo Metroviche

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Carol Nogueira

O clima esquentou na primeira sessão do ano na Câmara de Santana de Parnaíba, no último dia 4. A razão foi a presença do vereador Nilson Cadeirante (SDD), que é investigado pelo Ministério Público sob suspeita de ficar com parte do salário de um ex- assessor. Dezenas de pessoas compareceram a casa, algumas protestando e exigindo a renúncia de Nilson, outras apoiando o parlamentar.

Durante a sessão, Nilson afirmou ser inocente e que não renunciará ao mandato. “Sou o maior interessado em esclarecer esse equívoco, que uma pessoa mal intencionada armou para mim. Eu quero que seja aberta a CEI (Comissão Especial de Inquérito), pois estou disposto a ir até o fim dessa investigação”, disse.

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“Não sei qual foi a motivação deste rapaz, que conheço desde criança, me ajudou na campanha e frequentava a minha casa. Mas tenho vídeos com esse rapaz dizendo que nunca dividiu salário comigo e que não deveria ter feito aquela gravação”, completou Nilson.

Na sessão, foi indicado outro membro para o lugar de Nilson Cadeirante na Comissão de Ética da Câmara. Ela agora é formada por Amâncio Neto (PSDB), Agnaldo Moreno (DEM) e Alemão da Banca (SDD), substituto de Nilson. A comissão deverá emitir, em aproximadamente um mês, um relatório recomendando ou não a instauração de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a denúncia contra Cadeirante.
Se instaurada a CEI para apurar o caso, os parlamentares membros da CEI terão 90 dias para realizar a investigação e apresentar um parecer, que pode levar à cassação do mandato e perda de direitos políticos de Nilson Cadeirante.

O escândalo tornou-se público após matéria veiculada na TV Record com imagens em que um ex- assessor de Nilson Cadeirante supostamente entrega metade do seu salário, de R$3.330 ao vereador. Segundo o ex- funcionário a prática aconteceu durante seis meses. Ele conta que quando se recusou a fazer a partilha no mês de novembro foi demitido e passou a trabalhar no gabinete da Presidência da Câmara.
Após a sessão, Nilson Cadeirante não quis falar com a imprensa. Disse apenas que vai se pronunciar na CEI.

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