Leandro Conceição

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Nesta quinta-feira, 2, teve início a nova legislatura na Câmara Municipal de Osasco, com a realização da primeira sessão solene do ano. O prefeito Rogério Lins (PTN) participou. Ele escolheu Ribamar Silva (PRP) como líder do governo na Casa.

Os vereadores começam o novo mandato com a Casa ainda assombrada pelo maior escândalo de sua história, no fim da legislatura passada, com prisão decretada a 14 vereadores acusados pelo Ministério Público de participarem de um suposto esquema de contratações de funcionários fantasmas, no fim do ano passado.

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“A gente fica chateado pelo que aconteceu com a nossa cidade, ela está no noticiário nacional por motivo negativo. Mas, por outro lado, é momento de a gente realmente reformular o regimento, mudar algumas coisas, mostrar que essa legislatura vai ser diferente, no sentido de comprometimento com a população, transparência”, avalia Ralfi Silva (PTN).

Para Dra. Régia (PDT), o escândalo deixou “uma herança maldita” para a nova legislatura. “Dá a impressão que nós já cometemos os atos [que os vereadores foram acusados pelo MP]. A gente herdou, é uma herança, uma herança muito maldita”.

Ela avalia ainda que foram cometidos possíveis excessos e uma “espetacularização” do episódio, que prejudicaram a presunção de inocência dos acusados.

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Já outros vereadores se esquivam de comentar o escândalo. “Na realidade, acredito que, hoje, ninguém mais fala nisso”, minimizou Lúcia da Saúde (PSDC). Mário Luiz Guide (PSDB) se limitou a dizer que a nova legislatura começa em um “momento difícil”.

“Cabeça erguida” 

Um dos acusados pelo Ministério Público, o ex-presidente da Câmara, Jair Assaf (PROS), diz que respeita a Justiça, mas se mantém “de cabeça erguida”. “Tenho 30 anos de mandato e 54 de vida pública. Sou reeleito porque tenho trabalho para apresentar”, afirma.

Assaf frisa ainda que foram adotadas medidas de austeridade na Casa durante o período em que ficou na presidência, como a redução do número de assessores por parlamentar, de até 20 para até 16, e uma economia de R$ 17 milhões nos gastos da Câmara.

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Outro acusado, Josias da Juco (PSD), evita dar entrevistas desde o início da crise.

1 COMENTÁRIO

  1. Herdou “herança maldita”…. E mais 18 mil reais por mês. Essa herança ela não fala nada… Agora é só ela trabalhar com honestidade para o povo e pelo povo para deixar outra herança.

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