Início Cidades Obra de Conjunto habitacional causa imbróglio entre Exército e Prefeitura de Osasco

Obra de Conjunto habitacional causa imbróglio entre Exército e Prefeitura de Osasco

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Obras do conjunto habitacional Miguel Costa / Foto: Jean Bueno

Obras em uma área anexa ao Quartel de Quitaúna, em Osasco, têm sido motivo de um imbróglio entre a Prefeitura e representantes do Exército.

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Na semana passada, homens das Forças Armadas impediram o acesso dos caminhões do município para realizar as obras de recapeamento na via de acesso ao Conjunto Habitacional Miguel Costa, alegando que a área, ao lado do quartel, é para uso exclusivo das unidades militares.

Na manhã desta terça-feira (4), a Prefeitura de Osasco deve novamente enviar equipes para tentar executar a obra.

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Prefeitura e Exército ainda não entraram em acordo, pois o Exército está relutante, alegando que ocupar o Conjunto Habitacional comprometeria a segurança da unidade militar. No entanto, para a execução da obra, o projeto foi aprovado em todas as instâncias competentes, defende a Prefeitura.

Conjunto Miguel Costa

O Conjunto Miguel Costa é um projeto do governo federal em parceria com a Prefeitura e teve início em 2016. Na área onde os prédios, com mais de 960 apartamentos, são construídos, havia uma comunidade carente, vivendo em moradias precárias.

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Essas famílias chegavam ao terreno pelo acesso de nível da estação de trem – onde há uma cancela – que dá acesso a uma via pública (entre o Quartel do Exército e a linha férrea)

De acordo com a administração municipal, “o conjunto habitacional, construído para atender a demanda habitacional, abrigará a população que já morava na área, além de moradores do Rochdale e do Jardim Santa Rita.

“Foram realizadas diversas reuniões entre Prefeitura e integrantes do Exército. A última reunião entre as partes ocorreu em outubro, onde foram apresentados os estudos da Prefeitura para acesso dos futuros moradores ao Conjunto Habitacional Miguel Costa: construção de um túnel; viaduto transpondo a Avenida dos Autonomistas e passando sobre a linha férrea; e nova saída pela extensão da avenida Marginal (Avenida das Nações Unidas)”, diz a administração do município.

A Prefeitura afirma ainda que “a extensão da avenida mostrou-se como a alternativa técnica e financeiramente mais viável e rápida. Para a extensão dessa via seria necessário a seção de área da União/Exército de aproximadamente 340 metros de comprimento e 15 metros de largura”.

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