Assim como o trabalho do palhaço, que é a sensação de um circo e que, mesmo triste, tem que continuar o espetáculo a qualquer custo, é a vida de quem trabalha em um hospital. Principalmente aqueles que trabalham diretamente com os pacientes e seus familiares.
Tanto quanto em um circo, a vida dentro de um hospital também está sempre por um fio, qualquer distração pode custar uma vida. Imaginem vocês a responsabilidade de um médico, onde a sua palavra é lei e o seu bisturi é que comanda o grande espetáculo.
“N” motivos e uma infindável soma de circunstâncias levam esses profissionais a executarem seu trabalho como artistas circenses. Os diretores do hospital são como o mestre de cerimônia, onde ditam as regras do espetáculo.
Os médicos são comparados ao destemido domador de leões, que em vez de matar um leão por dia, adestra-o para trabalhar a seu favor.
A equipe de enfermagem e técnicos usam, como o equilibrista e o malabarista, a dosagem correta para fazer a diferença para a continuação do espetáculo.
O respeitável público é representado por todos os pacientes, que aguardam ansiosos para ver e viver a continuação do grande espetáculo da vida.
E, finalmente, os palhaços, como eu, são representados por pessoas comuns, que se realizam em ser palhaços de hospital. Sabe porque ? “…Porque sorrir faz bem e ser palhaço também !”
Rê Silveira é o palhaço Osaskitto, que todas as semanas leva voluntariamente alegria e descontração aos leitos e corredores do Hospital Regional de Osasco. www.osaskittosocial.com / Facebook: Osaskitto / WhatsApp: 9 7498-0752
