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Pai de Victor cria “vaquinha” na internet para se manter na busca pelo filho

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victor cotia
Victor está desaparecido desde o dia 10 de agosto

Domingos Mendes de Freitas veio de Erechim, no Rio Grande do Sul, para Cotia acompanhar de perto as buscas pelo filho, Victor Ferreira Freitas, o jovem de 20 anos desaparecido há mais de um mês. Neste período, se afastou do trabalho como vendedor e enfrenta cada vez mais dificuldades para se manter. Por isso, Domingos criou uma “vaquinha” na internet em busca de apoio para pagar as contas e poder continuar atuante na procura pelo filho.

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“Domingos incansavelmente está procurando pelo seu filho, está há mais de um mês sem trabalhar, sem condições de se manter em São Paulo, com sua mulher e filha pequena no Sul, com contas a vencer. Ajudem por favor, qualquer valor. Deus abençoe”, diz a mensagem no site utilizado na busca para arrecadar recursos. Para colaborar, clique aqui.

Informações desencontradas

Tribunal do crime, policial assassino, carona… Há informações desencontradas em torno do desaparecimento de Victor, visto pela última vez na manhã do dia 10 de agosto, um sábado, após virar a noite em uma festa em uma tabacaria no bairro onde mora, o Parque Miguel Mirizola, em Cotia.

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Supostas testemunhas já afirmaram à polícia que o jovem foi morto em um “tribunal do crime” após ter denunciado uma boca de fumo. Um traficante preso no início do mês é suspeito de envolvimento no sumiço do rapaz. Há ainda supostas testemunhas que afirmaram que o rapaz foi morto por um policial.

Foram feitas buscas utilizando cães farejadores em áreas de mata em Cotia em busca de Victor, mas ainda não há uma resposta sobre o paradeiro do rapaz.

Carona?

Além disso, um caminhoneiro relatou ter dado carona na madrugada de 31 de agosto a um jovem com as características de Victor, que estava “muito agitado e chorando muito”.
Victor foi visto pela última vez pouco depois das 7h30 do dia 10, junto a um colega chamado Jean, que nega envolvimento no desaparecimento do rapaz.

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Após o desaparecimento, foram enviadas mensagens de WhatsApp do celular dele a diversos contatos. Entre elas, uma destinada ao pai diz: “Pai, fiz besteira”.

Também foram enviadas mensagens desconexas a uma amiga. Entre elas, uma diz: “a polícia pegou meu dinheiro”. No diálogo, ela questiona: “você está bêbado, né?” e “onde você está?”. Ele responde: “sei lá”.

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