Início Brasil Para um quarto dos brasileiros, Black Friday ainda é “Black Fraude”

Para um quarto dos brasileiros, Black Friday ainda é “Black Fraude”

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Segundo pesquisas realizadas pelas empresas MindMiners e TopperMinds, que são especializadas em pesquisas digitais e e-business, foi revelado que os brasileiros ainda não se programam para as compras da Black Friday. Para esta pesquisa, entrevistaram 500 pessoas, de 10 a 14 de novembro, para falar sobre as expectativas da data em 2017.

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“A gente queria saber se os brasileiros antecipavam as compras de Natal na Black Friday. Apenas 28% disseram que compram a maioria dos presentes na data, 44% das pessoas decidem se vão comprar ou não algo na Black Friday apenas no dia, após pesquisar os preços, sendo que 68% dos usuários pesquisam em sites comparadores de preço antes de tomar qualquer decisão. Este comportamento é tão forte, que 80% dos entrevistados baixariam um app apenas para comparar preços de produtos”, explica Danielle Almeida, da MindMiners.

Na pesquisa, apenas 15% afirmam que não vão comprar nada na Black Friday, alguns dos motivos são: desempregados (28%), porque estão economizando (28%) ou porque não precisam de nada neste momento (27%).

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A data continua vista como uma possibilidade de consumo, mas a decisão de compra só é tomada após a comparação de preços. Ainda assim, algumas pessoas não acham que as promoções são tão atrativas, pois encontram os mesmos valores durante o ano; 36% das pessoas não acham que as promoções valem tanto a pena e 26% acreditam que as lojas aumentam os preços antes da data, por isso a promoção recebe o apelido de “Black Fraude”.

Das pessoas que desejam fazer algum tipo de compra, 94% estão motivadas pelo desconto; 68% afirmam que vão consultar APP que facilite a comparação de preços. “Existem plugins que conseguem ver o histórico de mudanças de valores do produto no site. As fraudes estão cada vez mais difíceis de passar. Só vai se dar bem as marcas e lojas que fazem promoções de verdade! As pessoas não acham os valores tão atrativos a ponto de comprar por impulso na data”, explica Fabrizzio Topper, diretor da TopperMinds.

Ainda pela pesquisa, os itens mais cotados pelos consumidores são: celular (43,1%), roupas (40,5%), notebook / computadores (30,1%), eletrodomésticos (29,4%) e livros (25,4%).

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“Os lojistas devem estar preparados para o volume de vendas: as pessoas esperam uma grande variedade de produtos disponíveis em promoção e têm expectativa de recebê-los rapidamente e a forma de pagamento parcelado, pois mesmo com preço baixo, os consumidores ainda procuram dividir o valor dos gastos”, alertam as empresas responsáveis pela pesquisa.