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Paulinho da Força: Não à retirada de direitos

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Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT / Foto: Marcelo Camargo

Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, é  Presidente da Força Sindical e deputado federal / Foto: Marcelo Camargo/ABr
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, é
Presidente da Força Sindical e deputado federal / Foto: Marcelo Camargo/ABr

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Causou-nos estranheza a divulgação, na última sexta-feira, dia 13, pelos veículos de comunicação, das afirmações do novo ministro da economia, Henrique Meirelles, sobre sua intenção de realizar a implantação da idade mínima, para efeito de aposentadoria, entre homens e mulheres. Tratam-se de informações e uma intenção no mínimo inoportunas e insensatas tendo em vista o momento de turbulência política pelo qual o País atravessa.

A proposta do ministro é simplesmente inaceitável, porque prejudica enormemente aqueles que ingressam mais cedo no mercado de trabalho, o que representa a grande maioria dos trabalhadores brasileiros.

A Força Sindical, em nome dos trabalhadores, repudia qualquer tentativa de levar a cabo uma reforma da Previdência Social cujos efeitos representem a retirada de direitos, sejam eles trabalhistas ou previdenciários. O governo anterior, inclusive, já penalizou em muito a classe trabalhadora ao promover mudanças no regime da Previdência que dificultaram o acesso dos trabalhadores ao benefício.

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A implantação da regra 85/95, com progressividade, promovida pelo governo anterior, aperta cada vez mais o nó da Previdência e segue dificultando o acesso às aposentadorias. A fórmula 90/100 então, com a soma da idade e do tempo de contribuição, torna praticamente impossível a aposentadoria para pessoas com idade inferior a 65 anos.

Qualquer alteração nas regras da Previdência Social deve ser amplamente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores, de forma democrática e transparente, antes de ser executada.

Insistimos na tese de que valorizar as aposentadorias é uma forma sensata e verdadeira de promovermos uma distribuição justa de renda. Temos o firme propósito de não aceitar, em hipótese alguma, uma reforma alinhavada nos bastidores, atrás dos holofotes, que tenham o intuito de suprimir direitos legítimos da classe trabalhadora, conquistados ao longo dos anos e através de muita luta e suor.

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Queremos manter e ampliar direitos, não reduzi-los!

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