Início Brasil Paulo Guedes prevê “ano muito bom pela frente” a partir de setembro

Paulo Guedes prevê “ano muito bom pela frente” a partir de setembro

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Ministro da Economia, Paulo Guedes / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Ministro da Economia, Paulo Guedes / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira (16), que o Brasil deve superar a crise econômica e de saúde gerada pela pandemia do novo coronavírus a partir de setembro deste ano e seguirá com as reformas.

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“Acho que lá para setembro, outubro, novembro, nós já estamos num novo país, com ano novo muito bom pela frente. Eu acredito nisso, vamos lutar por isso, manhã, tarde e noite. Estamos lutando por isso e acho que nós vamos conseguir”, disse Guedes durante o seminário virtual Os Reflexos das Decisões Judiciais na Política Econômica.

No seminário, Guedes classificou a crise gerada na economia devido a pandemia do novo coronavírus como uma “bomba biológica”. “As crises econômicas são basicamente tipificadas, conhecidas. Essa foi uma bomba biológica, absolutamente inédita”.

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Segundo o ministro, a União não poderá arcar com as perdas de receitas dos estados e dos municípios durante a pandemia, com a justificativa de que deixaria “passivos impagáveis” para as próximas gerações.

“A União é uma viúva que não pode ser explorada, onde todo mundo empurra a conta. Parece muito esperto empurrar a conta para a União, mas isso é uma covardia dessa geração com filhos e netos”, declarou Guedes.

Contenciosos e reforma tributária

No evento, Paulo Guedes defendeu ainda a aprovação de uma reforma tributária como uma maneira de reduzir “contenciosos inimagináveis” relacionados à tributação, que estariam acima de R$ 1 trilhão, segundo o ministro.

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“Quando você tem contenciosos acima de R$ 1 trilhão de um lado e desonerações de R$ 300 bilhões do outro está muito clara a configuração de um manicômio tributário”, afirmou.

Segundo o ministro da Economia, a criação de um “passaporte tributário”, que passaria as empresas para um novo regime ao quitar parte da dívida por meio de um acordo, minimizaria os “contenciosos”.

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