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Perfil – A motovelocidade do osasquense Danilo Lewis

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Danilo LewisMorador de Osasco há 22 anos, desde que nasceu em 1993 no Hospital das Damas, o piloto de motovelocidade Danilo Lewis é mais uma das personalidades que tem levado o nome da cidade aos quatro cantos do Brasil. “Sempre morei na mesma casa, ali no Jardim D´Abril”, conta. “Espero representar bem a cidade aonde vou”. A motovelocidade é um esporte motorizado praticado com motos comuns, dessas que circulam nas ruas.

A paixão pelo motociclismo é quase uma herança de família. O pai, Carlos Eduardo da Silva, é mecânico de motos desde quando tinha 17 anos. Danilo, acostumado à rotina do pai, conta que antes do amor pelo esporte, tinha medo de motos. “Sempre gostei de duas rodas, bicicleta e tudo, mas eu tinha medo de moto”, diz.

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Esse medo só foi se transformar em objetivo de vida quando, aos 11 anos, um dos clientes do pai levou uma moto do filho na oficina. “Naquele dia eu ajudei meu pai e foi ali que perdi o medo e quis investir no esporte”. Lewis pratica a motovelocidade há exatos 11 anos, profissionalmente há quatro. “Hoje a minha equipe é a minha família”.

Mesmo que a paixão de família seja grande, a preocupação dos pais com acidentes e todo o perigo que envolve o motociclismo sempre esteve presente. “Eles [os pais] se preocupam muito”. Quando um dos seus ídolos, Marco Simoncelli, faleceu envolvido em um acidente, o pai o perguntou sobre parar. “Eu disse que não ia parar e que se fosse acontecer alguma coisa, seria fazendo o que eu gosto”. Apesar de já ter caído muitas vezes, até hoje nada muito grave aconteceu. “Tenho algumas fraturas, mas nada de placas nem nada assim, graças a Deus”.

Os estudos e as boas notas na escola sempre foram a principal moeda de troca para que os pais investissem em sua carreira. O período escolar não o cativava muito, tanto que por um tempo os estudos não eram levados muito a sério. “Eu só queria saber de zoar”, confessa. Assim que decidiu começar a treinar o pai fez o acordo: “eu deixo se você melhorar suas notas e ir bem na escola”. E assim foi até o término do colegial. “Infelizmente eu parei de estudar depois do colegial pra me dedicar melhor”.

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Na hora de conciliar a rotina de viagens e correrias da vida profissional, com a vida pessoal, incluindo um namoro de três anos, Daniel tenta, entre uma briga e outra, passar por cima dos problemas. “É ruim porque ela não pode viajar por causa do trabalho, e por isso temos umas briguinhas bobas”. Porém, afirma: “os dois tendo paciência dá pra conciliar sim”.

Além das viagens, é preciso uma dedicação física de duas horas por dia com fortalecimento e aeróbica na academia e uma alimentação regrada. “Estou atrás de um personal [trainer] pra me ajudar, inclusive”.

Competidor nos dois principais campeonatos brasileiros, o Super Bike e o Moto GP, Danilo segue a agenda do ano nas duas competições. Além disso, é possível ainda que entre em duas etapas no Mundial Super Stock New esse ano.

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