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Perfil – O embaixador do cachorro-quente de Osasco

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“É preciso acreditar no que você sonha e correr atrás”, diz Marcos Mello / Foto: arquivo pessoal

Leandro Conceição

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Osasco se tornou nos últimos anos a capital do cachorro-quente. Além dos cerca de 600 dogueiros com seus caprichados lanches espalhados pela cidade, um publicitário autodidata tem papel fundamental na conquista do título: Marcos Mello, 43, o embaixador do cachorro-quente osasquense.

Tudo começou em 2010. Após ele ler uma matéria de jornal que destacava o grande número de vendedores do lanche na cidade, surgiu a ideia de criar um Festival do Cachorro-Quente e tornar a cidade a capital nacional do lanche. “No começo, o pessoal falava que eu era louco”, lembra.

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Gastando muito suor e saliva em busca de apoios, ele foi ganhando incentivadores da empreitada. E cada vez mais atenção da mídia. A luta de Marcos Mello para mostrar para o mundo que Osasco é a capital brasileira do cachorro-quente foi pauta em diversos programas de TV, revistas e jornais. “Isso me deu credibilidade e a minha loucura passou a ser uma realidade”.

“É preciso acreditar no que você sonha e correr atrás”, diz Marcos Mello / Foto: arquivo pessoal
“É preciso acreditar no que você sonha e correr atrás”, diz Marcos Mello / Foto: arquivo pessoal

Com patrocinadores como Coca-Cola e Sadia e apoio da Prefeitura, o Festival do Cachorro-Quente já teve duas edições, em 2012 e 2013.

O evento chegará à terceira edição em julho com uma novidade, diz ele. Ao invés da disputa para ver quem faz o melhor lanche, o festival vai juntar os dogueiros para colocarem Osasco no Guinness Book com o maior cachorro-quente do mundo, com uma sequência de 340 metros. O festival do cachorro-quente fará parte do Expo 2015, em Milão, na Itália. “Levo o nome de Osasco para onde eu vou”.

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Com o destaque da Capital do Cachorro-Quente e o sucesso do festival, Marcos Mello passou a alçar vôos mais altos. Idealizou e organiza uma Feira Gastronômica que reúne dezenas de barracas com comidas típicas de diversos estados brasileiros e países e atrai de 10 a 15 mil pessoas por edição. “Nem todo mundo gosta de cachorro-quente e buscamos alternativas para agradar a maioria”, diz ele.

Parque temático
O grande sonho do embaixador do cachorro-quente de Osasco é que a cidade tenha um parque temático do lanche, o Hot Dog Park. Ele já tem ideia de possíveis terrenos e projetos para o parque. Faltam financiadores.

“É preciso acreditar no que você sonha e correr atrás, não desistir nunca”, diz o paulistano de nascimento e osasquense de coração que conta que saiu de casa em busca de independência e começou a trabalhar e se virar sozinho aos 12 anos de idade.

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