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PM da Rota é o primeiro preso por chacina em Osasco e Barueri

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Em frente a bar onde 8 foram mortos, o pedido de paz / Foto: Leandro Conceição

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Protesto na Vila Menk semana passada. Foto: Leandro Conceição

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Um policial militar da Rota é o primeiro preso acusado pela chacina em Osasco e Barueri. Ele foi detido hoje no prédio da Corregedoria da PM. Fabrício Emmanuel Eleutério foi reconhecido por uma fotografia mostrada a uma testemunha como um dos autores dos disparos na Vila Menk, um dos dez alvos dos ataques. O PM já havia sido preso em 2013, acusado de participação em grupo de extermínio.

O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse hoje (25) que a investigação sobre o envolvimento de 18 policiais militares (PMs) nas chacinas ocorridas em Osasco e Barueri, que deixaram seis pessoas feridas e dezoito mortas, continua em um ótimo ritmo, com  força-tarefa para trabalhar no caso atuando com rapidez.

“Temos muito material apreendido sendo analisado. São documentos, aparelhos de telefone celular, armas, informações de testemunhas, imagens que obtivemos ao longo da semana passada. O que precisamos agora é cruzar as informações que já temos, aguardar as informações das novas armas apreendidas e de celulares que estão sendo periciados, para então termos um panorama mais definitivo”, afirmou Moraes.

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Ele ressaltou que as investigações continuam abordando quatro linhas e que três hipóteses principais estão sendo consideradas. A primeira é que os crimes tenham sido cometidos por policiais militares em resposta à morte do PM Avenilson Pereira de Oliveira no dia 7 de agosto, em Osasco. A segunda, em resposta à morte de um guarda civil, no dia 12 de agosto, em Barueri.

Uma força-tarefa, formada por 50 policiais, foi criada para investigar as mortes. Promotores do Ministério Público também estão acompanhando as investigações. Na semana passada, a Corregedoria da Polícia Militar convocou 32 policiais que trabalhavam em Osasco e Barueri, na noite da última quinta-feira (13), quando ocorreu a chacina, para colaborar como testemunhas nas investigações. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os 32 PMs são do 42º Batalhão, em Osasco, e do 20º Batalhão, em Barueri.

 

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