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Prascidelli vai defender “legado petista” em Osasco

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Eleito vice na chapa de Jorge Lapas, em 2012, e deputado federal com o apoio do atual prefeito em 2014, o pré-candidato a prefeito de Osasco pelo PT, Valmir Prascidelli, vai disputar a eleição mais difícil para o partido desde que entrou no poder, em 2005, quando Emidio de Souza derrotou o tucano Celso Giglio. Com a ida de Lapas e de outros militantes para o PDT, Prascidelli foi escalado para defender o legado petista na cidade.

Além da difícil conjuntura no plano nacional, o deputado terá que lidar com o fato de fazer oposição a um governo do qual o PT participou até este ano. O discurso é de que as críticas à gestão Lapas eram feitas internamente no partido. “Queremos fazer de forma pública o debate que, muitas vezes, fizemos aqui sobre a gestão”, disse Prascidelli, em entrevista coletiva na sede do PT no Centro de Osasco.

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O pré-candidato indicou que a campanha vai focar nas obras desenvolvidas ou gestadas desde os dois mandatos do ex-prefeito Emidio, atual presidente estadual do partido que vai coordenar a campanha de Prascidelli. “Osasco deu um salto de desenvolvimento nos últimos anos, saindo de um orçamento de cerca de R$ 500 milhões para algo em torno de R$ 2 bilhões, mas o ciclo foi se esgotando e é preciso olhar para frente”, afirmou. Entre as críticas à atual administração, a saúde, a excessiva verticalização da cidade e uma suposta timidez na cobrança ao governo do estado para resolução de problemas como a segurança e a prometida obra para uma nova entrada pela rodovia Castelo Branco.

Prascidelli também vai defender que obras inauguradas no governo Lapas foram feitas em parceria com o governo federal e gestadas no governo Emidio. “O PT não vai aceitar que seu legado seja apagado da cidade”, disse o ex-prefeito durante a coletiva. Ele citou obras como as UPAs, CEUs, canalização do córrego Santa Rita e duplicação da avenida Nova Granada.

Cunha e Bolsonaro no Conselho de Ética

O deputado na Comissão de Ética
O deputado na Comissão de Ética

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O deputado federal Valmir Prascidelli também falou sobre sua atuação na Câmara Federal, onde compôs o Conselho de Ética que julga a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A decisão dos deputados do PT de votar contra Cunha no colegiado foi fundamental para que o presidente suspenso da Câmara desse continuidade ao impeachment de Dilma Rousseff.

Prascidelli deve estar novamente no olho do furacão nos próximos meses, já que pode ser relator do processo, no Conselho de Ética, contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), por apologia à tortura, devido aos elogios ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra na votação do impeachment.

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