Início Política “Precisamos corrigir os rumos do MEC”, diz Bruna Furlan após saída de...

“Precisamos corrigir os rumos do MEC”, diz Bruna Furlan após saída de Weintraub

0
bruna furlan
Fotos: reprodução

A deputada federal barueriense Bruna Furlan (PSDB-SP) comentou a mudança no Ministério da Educação (MEC) com a saída do polêmico Abraham Weintraub do comando da pasta, na semana passada. “Milhares de estudantes foram prejudicados com a conduta dos últimos gestores da pasta. Precisamos corrigir os rumos do MEC urgentemente”, declarou a deputada, por meio das redes sociais.

publicidade

“Dentro das minhas atribuições como parlamentar, estou pronta para ajudar o Ministério. Nos últimos anos tenho apresentado Projetos de Lei que visam oferecer uma alternativa de financiamento do ensino superior no Brasil e também nas políticas da Primeira Infância”, emendou Bruna, que é filha do prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB).

Mais cotado para substituir Weintraub já defendeu privatização do ensino

O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, é apontado como o nome mais cotado para substituir Weintraub no Ministério. Ele tem 41 anos, é formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas e tem mestrado em economia pela Universidade de São Paulo (USP).

publicidade

Feder também foi CEO da empresa de informática Multilaser entre 2003 e 2018 e, por meio dela, responde a um processo de fraude de cerca de R$ 3 milhões em impostos.

Ele também já defendeu, no livro “Carregando o Elefante”, publicado em 2007, o fim do MEC e a privatização do sistema de ensino, com a distribuição de vouchers pelo governo para que os estudantes estudassem em escolas privadas.

No modelo defendido na obra, cada aluno receberia uma bolsa que seria repassada diretamente à escola. A instituição, por sua vez, poderia optar entre receber apenas o repasse governamental ou, além disso, ainda cobrar uma taxa extra dos alunos. O sistema é semelhante ao adotado no Chile. Recentemente, Renato Feder afirmou que mudou de ideia e não defende mais a privatização do ensino.

publicidade