O prefeito de Osasco, Rogério Lins (PTN), ameaça romper contrato com a EcoOsasco, responsável pela coleta de lixo no município, se o serviço não for restabelecido ainda nesta quarta-feira, 19.

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O lixo não é coletado nas ruas de Osasco desde ontem, quando o aterro sanitário da cidade foi interditado pela Companhia Ambiental do Estado (Cetesb). A companhia estadual alegou falta de condições ambientais para armazenamento do lixo no local, que recebia 800 toneladas por dia.

“Nossa posição é que o serviço [de coleta de lixo] seja restabelecido ainda hoje. Inclusive, nosso departamento jurídico está entrando com uma liminar para restabelecer a coleta. Caso não aconteça, a partir de amanhã será iniciado o processo de contratação emergencial de uma empresa para prestar o serviço”, afirmou o prefeito de Osasco, em vídeo divulgado em sua página no Facebook na tarde desta quarta.

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“Hoje, até o final do dia, a empresa Eco Osasco tem que ter o compromisso com a nossa cidade de restabelecer a coleta de lixo”. Procurada, a assessoria da EcoOsasco se comprometeu a enviar uma nota sobre o tema até o final do dia.

Lins declarou ter sido surpreendido com a ação da Cetesb, já que os serviços realizados no aterro e os projetos para o local haviam sido tema de uma reunião em janeiro com representantes prefeitura, da companhia, da Secretaria de Meio Ambiente do estado, do Ministério Público e da Eco Osasco.

“Diversas tratativas foram assumidas por todas as partes. E todas as tratativas por parte da prefeitura, todas as exigências, estão sendo cumpridas”, alegou o prefeito.

Novo aterro

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De acordo com ele, há um prazo até 1º de janeiro do ano que vem para a implantação de um novo aterro, com a remoção de 149 famílias que vivem na área, na região do Jardim Açucará.

Segundo o prefeito, “o novo aterro vai ser o primeiro aterro sanitário do Brasil 100% adequado ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Vai tratar o lixo da cidade e transformar em energia”.

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