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Prefeito de Jandira pede maturidade política e cita dívidas da gestão passada

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Gê fez balanço de 100 dias de governo e criticou a herança recebida nas finanças do município / Foto: Eduardo Metroviche
Gê fez balanço de 100 dias de governo e criticou a herança recebida nas finanças do município / Foto: Eduardo Metroviche

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William Galvão

Na quarta-feira, 17, o prefeito de Jandira, Geraldo Teotônio da Silva, o Gê (PV), fez o balanço de seus primeiros 100 dias à frente do Executivo. Gê defendeu maturidade no jogo político “para que possamos todos fazer parte do projeto de reconstrução de Jandira”. Entre as primeiras medidas tomadas, uma das prioridades é a regularização dos R$ 40 milhões em dívidas da Prefeitura.

“Não adianta só falar que ficou R$ 40 milhões, mas sim o que estamos fazendo para sair dessa questão. Primeiro, o parcelamento da dívida, cerca de R$ 15 milhões nós pactuamos já para ser pago na forma de parcelamento ou de restos a pagar de alguns contratos. Se pensar que o nosso orçamento é de R$ 210 milhões, ainda não estamos numa situação confortável”, explicou Gê.

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Entre as heranças da última gestão, segundo o prefeito, estão as dívidas dos empréstimos consignados, que são descontados em folha de pagamento, feitos pelos servidores, e que não foram repassados aos bancos pela Prefeitura. “Só com o Bradesco foram R$ 500 mil em dívidas, mas já conseguimos regularizar, fora os outros bancos com os quais ainda estamos em negociação”, afirmou.

Legislativo
Com uma base aliada composta hoje por 12 dos 13 vereadores, Gê elogiou a “maturidade da Câmara dos Vereadores”.
“Hoje, por exemplo, o líder do governo, e eu não entendo como contradição, é do PT, que é o [vereador] Julinho. E mesmo sendo do PT, ele percebeu que a gente está no caminho certo”, disse.
Julinho é o líder do prefeito na Câmara, enquanto o outro vereador do PT, Zezinho, ficou como único parlamentar de oposição, criando uma situação insólita. “Fizemos um acordo dentro do partido e foi respeitada minha posição. O partido mantém sua postura [de ser oposição]. O importante é que o partido aceitou, desde que eu falasse em nome do meu mandato, não do PT”, explicou Julinho.

Saúde
Um dos principais problemas da cidade, a saúde também foi abordada por Gê. Segundo o prefeito, foi rompido contrato o instituto que era responsável pela administração do hospital municipal, inclusive a contratação de médicos, e custava R$ 1,5 milhão por mês.
“Investia-se R$ 1,5 milhão e o atendimento não era satisfatório. Rompemos esse contrato e a terceirizada agora fica responsável apenas pela contratação do quadro de médicos, que é a maior dificuldade da maioria dos municípios”, explicou.

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De acordo com o prefeito, após a medida, a capacidade de atendimento da rede pública de Jandira aumentou de 200 pacientes por dia para quase 400.

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