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Prefeito diz que governo do estado não atende a saúde

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O vice-prefeito Fláudio Azevedo (PT) e o prefeito Jaci Tadeu (PV) durante entrevista / Foto: Divulgação
O vice-prefeito Fláudio Azevedo (PT) e o prefeito Jaci Tadeu (PV) durante entrevista / Foto: Divulgação

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Fernando Augusto

O prefeito de Itapevi, Jaci Tadeu (PV), criticou a atuação do governo do estado na área da saúde e disse que somente o município não vai dar conta de resolver o problema. A principal dificuldade é a fila de espera para realização de exames e o tempo para remoção de pacientes do pronto socorro municipal para hospitais. Tadeu falou à imprensa na terça-feira, 2, quando fez um balanço de seis meses de mandato.
Segundo o prefeito, em recente reunião com o secretário do estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, não foram apresentadas soluções. “Nós temos demanda reprimida de 18 meses para ressonância magnética. Apresentamos isso para ele e o que mais me deixou chateado foi a cara de pastel dele na reunião toda”, disse.

Secretário fez “cara de pastel”, diz Jaci Tadeu

Para Jaci Tadeu, o estado também não cumpre sua parte no fornecimento de medicamentos e na abertura de vagas para internações. “Nós gastamos R$ 2,5 milhões por ano de remédios especiais. Cadê o papel do estado? É fácil dizer que não tem fila nos hospitais. Claro, está tudo no pronto socorro. São quatro, cinco dias para poder internar. Hoje temos uma UTI em nosso pronto socorro. Fomos obrigados a implantar porque, muitas vezes, a gente não consegue remover o paciente”, disparou.

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O prefeito voltou a defender a ideia da implantação de uma faculdade de medicina pelos sete municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste, como uma possível solução a longo prazo. Segundo ele, os médicos formados na instituição deverão atuar na região.
Como atuação da Prefeitura na área da Saúde, Jaci Tadeu disse que serão inauguradas “nos próximos dias” três novas Unidades Básicas de Saúde, nos bairros Alto da Colina, Santa Rita e São Carlos. Ele lembrou que 34% do orçamento é direcionado para a área.

Cargos
O prefeito disse que não pretende cumprir decisão judicial que determinou a extinção de cargos em comissão (de confiança, preenchidos por indicação) na cidade. “Vamos buscar nossos direitos e mostrar à promotoria pública que é impossível fazer esse tipo de coisa. Temos mais de 5.300 funcionários e 200 cargos são comissionados. Estou abusando? Acho que tem que ter um pouco de bom senso aí”, afirmou.

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