Ato no Dia Internacional da Mulher reuniu centenas na região central de Osasco / Foto: Carol Nogueira
Região tem tido uma série de manifestações contra reformas planejadas por Temer / Foto: Carol Nogueira

Em Osasco e região, trabalhadores de diversas categorias prometem aderir à greve promovida pelas centrais sindicais e movimentos sociais nesta quarta-feira, 15, Dia Nacional de Paralisação contra as reformas da Previdência e trabalhista, planejadas pelo governo Temer.

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Entre os sindicatos da região que devem aderir à greve estão motoristas de ônibus, bancários, professores, metalúrgicos e comerciários. Na Capital, os metroviários também anunciaram greve.

Representantes dos trabalhadores devem se reunir pela manhã no Sindicato dos Comerciários (Secor), no Centro de Osasco, para discutir estratégias de mobilização. À tarde, a concentração geral será na Avenida Paulista.

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Os sindicatos afirmam que a proposta de Temer, na prática, inviabiliza a aposentadoria dos trabalhadores ao estabelecer idade mínima de 65 anos e 49 anos de contribuição para ter acesso ao valor integral de seu benefício.

“Pressão vai crescer”

“A organização da sociedade é extremamente necessária. Se nós não estivermos organizados, essas propostas de reforma vão passar, porque o governo tem facilidade, tem o controle do Congresso”, afirmou José Elias de Góis, presidente do Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região (Cissor).

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região Gilberto Almazan afirma que “a pressão vai crescer sobre o governo e o Congresso para que considerem aquilo que, de fato, pensa a sociedade e façam o debate que precisa ser feito sobre uma questão que mexe com gerações”.

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