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“Propina da Morte”: suposto esquema em hospital em Osasco teria cobrança para parentes velarem mortos por covid-19

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hospital cruzeiro do sul osasco
Foto: Lana Alves/Visão Oeste

Com as restrições impostas a velórios e enterros em meio à pandemia de covid-19, um suposto esquema de propina no Hospital Cruzeiro do Sul, em Osasco, teria a cobrança de R$ 2,5 mil para deixar parentes velarem  vítimas da doença, diz reportagem da Rádio Bandeirantes exibida também no “Brasil Urgente”, apresentado por José Luiz Datena (assista abaixo), nesta terça-feira (16).

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De acordo com denúncias, funcionários do Hospital Cruzeiro do Sul estariam pedindo R$ 2,5 mil para deixar parentes de mortos pela covid-19 verem o corpo pelo período de uma hora dentro da própria unidade de saúde. “Não ia nem ver [o corpo], já ia direto para o cemitério. Aí, tem um negócio clandestino aqui no Cruzeiro do Sul, e eles deixaram os parentes verem por uma hora a pessoa. Cobraram R$ 2,5 mil para a gente ver por uma hora”, diz um dos denunciantes, em áudio.

A reportagem da Rádio Bandeirantes, comandada por Agostinho Teixeira, entrou em contato com uma suposta atendente social do hospital em Osasco. Sem saber da denúncia e achando que tratava-se de um parente de um paciente com covid-19, ela explicou como funcionava o suposto esquema: “Se de repente o paciente foi a óbito hoje 8h da manhã, eles entram em contato com vocês e vocês vêm por volta das 9h. A família vai verificar com o médico se tem condições de liberar lá na sala em que fica esperando a funerária para que o familiar possa ir até o corpo ver, ficar lá um tempo (…) Ele vai conseguir te dar esse privilégio”. Sobre uma possível cobrança, a mulher afirma: “Aí você vai ter que ver com o médico”.

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O Hospital Cruzeiro do Sul ainda não se manifestou sobre a denúncia.

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