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PT deve definir vice e PSD candidatura própria

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O pré-candidato do PT ao governo do estado, Alexandre Padilha, discursa durante convenção do PR / Foto: Reprodução
O pré-candidato do PT ao governo do estado, Alexandre Padilha, discursa durante convenção do PR / Foto: Reprodução

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Fernando Augusto

Diversos partidos realizaram convenções nos últimos dias e definiram chapas e coligações para as eleições de outubro. Faltam, no entanto, decisões importantes que podem interferir na corrida eleitoral para o governo do estado de São Paulo.

O PT, que já confirmou em convenção o nome do ex-ministro Alexandre Padilha, ainda não definiu o vice na chapa. Nesta quinta-feira, 26, o PR realizou convenção e declarou apoio a Padilha. A legenda pleiteia o vice na chapa petista. O evento teve a presença de Padilha e, entre outros, o presidente estadual do PT, Emidio de Souza. “Essa parceria entre o PT e o PR tem uma historia em comum, que começou há muitos anos e hoje, estou muito feliz com esta aliança para levarmos nosso pré-candidato à vitória no estado”, disse o ex-prefeito de Osasco. O PR também vai apoiar a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

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Até segunda-feira chapas estarão completas

Com a parceria o candidato petista, que ainda tem somente 3% na mais recente pesquisa Datafolha, ganha 1 minuto e 18 segundos na propaganda eleitoral gratuita e soma agora cerca de 6 minutos e 20 segundos.
Os partidos têm até a segunda-feira, 30, para definir as chapas e as articulações serão intensas neste final de semana.

O PSD do ex-prefeito da Capital Gilberto Kassab também fez convenção nesta semana. O evento em Brasília selou a aliança nacional com o PT da presidente Dilma Rousseff, mas no estado de São Paulo a situação só vai se definir neste final de semana. Kassab não vai repetir no estado a aliança com os petistas. O partido pode lançar candidato próprio ou até fechar aliança com o PSDB, do governador Geraldo Alckmin.
O presidente municipal do PSD de Osasco, Lau Alencar, que participou da convenção em Brasília, aposta na alternativa da candidatura própria. Neste caso, Kassab seria candidato ao Senado e o PSD lançaria o economista Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central durante o governo Lula. “Integrantes do partido nos estados se reuniram e decidiram pelo apoio à reeleição de Dilma, mas em vários estados a situação é diferente. Estamos caminhando para a candidatura própria em São Paulo”, avalia.

Atualização: Nesta sexta-feira, 27, encontro entre líderes do PSD selou apoio à candidatura de Paulo Skaf, do PMDB, ao governo do estado. “Nós não vamos exigir nada [em troca]“, afirmou Guilherme Afif (PSD), vice-governador do Estado e ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.  Segundo ele, o partido optou pela aliança com Skaf porque a legenda teria “mais peso” na campanha, disse ao blog Radar Político do Estadão.

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Um exemplo da não verticalização das alianças é o PMDB, que garantiu o apoio a Dilma, com Michel Temer vice, mas em São Paulo já lançou Paulo Skaf a governador. O vice será José Roberto Batocchio, do PDT, partido que realizou convenção estadual nesta quinta-feira, 26.

Sem verticalização, alianças nacionais e regionais não se repetem

O fechamento de alianças nas convenções nacionais e estaduais nem sempre obedece aos cenários regionais. Em Osasco, por exemplo, o vereador e pré-candidato a deputado federal Rogerio Lins faz parte da base aliada do prefeito Jorge Lapas (PT). No entanto, durante a campanha terá de conviver com a decisão de seu partido, o PTN, de apoiar o candidato à Presidência da República do PSDB, Aécio Neves.

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Lins garante que vai obedecer à posição do partido. “Existe uma hierarquia. Existiu convenção onde participaram presidentes nacionais e estaduais e foi decidido democraticamente aliança com Aécio e [Geraldo] Alckmin, [ambos do PSDB]”, diz o vereador. Ele garante, no entanto, que vai continuar apoiando o prefeito. “Não vou misturar o projeto eleitoral com compromisso dentro do município”.
O PSD de Osasco tem dois vereadores que têm mantido o apoio ao prefeito na Câmara, mas deve lançar Delbio Teruel a deputado federal, nome que é um dos principais críticos à atual administração.

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