Levantamento publicado nesta semana com dados do IBGE, comparando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro com o de outras importantes economias mundiais, mostra que, num conjunto de 14 economias selecionadas – as que apresentaram dados oficiais até agora, relativos a 2013 –, o Brasil atingiu a terceira melhor posição mundial.
Pelos dados apresentados pelo IBGE, a economia brasileira teria ficado abaixo apenas da China, com seus 7,7% de crescimento, e Coreia do Sul, com 2,8%. Ainda há os pessimistas a considerarem que o extrato de nações não é lá muito grande. De fato, não é. Foram apenas outros 13 países. Mas entre eles despontam com crescimento inferior algumas das mais importantes economias do planeta, como Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.
Redes sociais e parte da mídia são campos férteis para notas de pessimismo
É fato que, para um país em desenvolvimento, talvez pudéssemos ter crescido mais. Mas há de se comparar o tamanho e a complexidade da economia brasileira em relação às demais do chamado bloco dos emergentes.
E é curioso que, na mesma semana, a Petrobras divulgava a quebra de novo recorde na produção de petróleo do pré-sal, com 407 mil barris/dia. Isso desconsiderando o fato de que o número de poços deve dobrar esse ano.
Mesmo com notícias assim, as redes sociais e parte expressiva da mídia ainda são campos férteis para notas de pessimismo e mau agouro. Os apocalípticos de plantão fazem questão de soar trombetas do final dos tempos como se quisessem tocar a alma de cada brasileiro.
Claro que estamos longe do país ideal e há problemas crônicos que o Brasil precisa enfrentar. Mas os ataques à autoestima do povo brasileiro, já tão sofrido, provavelmente causam mais malefícios do que um duvidoso despertar da consciência. E há de se preocupar e perguntar, a todo instante, a que (ou a quem) servem essas investidas que tentam minar as esperanças de um futuro melhor.
