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Reforma política deve ser um dos temas centrais da campanha de Dilma

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Renato Rovai  é editor da Revista Fórum e diretor de redação do Visão Oeste

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A questão da reforma política, que parecia ser um tema abstrato para a maioria da população, se tornou uma das suas principais demandas do eleitorado, segundo recente pesquisa realizada pelo PT.
O tema perderia em importância apenas para o da saúde, o que está levando o partido a acelerar o contato com os movimentos sociais para que essa se torne uma das principais bandeiras do próximo processo eleitoral.

Lula já deu a senha na entrevista com os blogueiros realizada na semana passada. Em um dos trechos em que abordou o assunto, disse: “Acho que a principal reforma que esse país precisa é a reforma política. Sem ela, todas as outras serão muito mais difíceis. E estou convencido de que esse Congresso não a fará. (…) Se você quer saber, dou minha opinião, hoje sou totalmente favorável a uma constituinte exclusiva para a reforma política. Acho que não tem outro jeito.”

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E desfilou o eixo da reforma que deve ser defendida pelo partido. “Fazer financiamento público de campanha. Estou convencido de que é a forma mais barata, mais honesta e que dará mais tranquilidade ao país. (…) Segundo, voto em lista partidária fechada. Terceiro, fim das coligações para eleições proporcionais. Quarto, fidelidade partidária. Quinto, proibir candidatura de ficha suja. E sexto, uma cláusula de desempenho, também conhecida como cláusula de barreira. Que nós achamos que não é possível que não tenha limite para alguém ter partido político. Não pode qualquer amontoado de gente virar um partido político.”
Dilma também apresentou a reforma política como uma das suas bandeiras em seu pronunciamento em meio às manifestações de junho. E por isso avalia que o tema tem de ser central no seu programa de reeleição.

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