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Rogério Lins explica motivos para demora em abrir processo seletivo

“Tudo é fruto de muita discussão com o Ministério Público”, justificou prefeito; seletiva deve abrir vagas em diversas áreas

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Rogério Lins explica motivos para demora em abrir processo seletivo

O prefeito de Osasco, Rogério Lins (PTN), explicou, em evento na tarde de quarta-feira, 26, os motivos para a demora na abertura de um processo seletivo que deve ter “diversas vagas, em cargos operacionais e administrativos”, segundo ele.

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A seletiva foi anunciada no fim de março, com previsão inicial de que fosse publicada no início de abril, o que ainda não ocorreu.

“A gente está tendo várias discussões com nosso departamento jurídico e com o Ministério Público, porque existem Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) que foram assumidos na gestão anterior. Cada processo seletivo que a gente vai estabelecer, a gente tem que despachar com o Ministério Público, eles fazem apontamentos”, explicou o prefeito.

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“Nunca houve, em governos anteriores, processos seletivos com provas, e nossos processos são com provas. Tudo é fruto de muita discussão com o Ministério Público, porque isso, além de suprir a nossa necessidade, além de a gente precisar de serviços operacionais e outras funções administrativas, é tudo dentro da legalidade e com a maior transparência possível”, continuou.

O número exato de vagas e para quais cargos serão abertas ainda não foi divulgado.
“Cartas marcadas”?

O prefeito de Osasco também fez questão de negar que o processo seletivo não será utilizado para preencher indicações políticas na administração municipal. Nas redes sociais, internautas têm reclamado de que isto teria ocorrido em seletivas realizadas por gestões anteriores e temem que a situação se repita.

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“Não quero que [o processo seletivo] dê a impressão de que a gente está fazendo um processo seletivo, como é informado aí, sobre processos que aconteciam, onde entram pessoas que tenham um conhecimento diferenciado na administração. Aqui é tudo com prova, com muita transparência e o que for exigência do Ministério Público ou do poder judiciário, nós vamos acatar”, completou Rogério Lins.