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Sem acordo, greve continua no estado

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Categoria em assembleia no Centro de São Paulo / Foto: Divulgação
Categoria em assembleia no Centro de São Paulo / Foto: Divulgação

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A greve dos professores da rede estadual de São Paulo entra em seu 43º dia. A categoria decidiu manter a paralisação após uma reunião na Secretaria de Estado da Educação realizada nesta quinta-feira, 23, sem nenhum acordo.

Após uma assembleia na Praça da República, parte do grupo de docentes tentou invadir a sede da secretaria. Para a contenção, a Polícia Militar usou bombas de gás. O ato aconteceu após sindicalistas convocarem uma caminhada até a Marginal Tietê, quando alguns manifestantes decidiram usar barras de metal para tentar arrombar o portão do prédio. Após o episódio, a caminhada seguiu até o destino combinado.

Professores exigem 75,33% de reajuste salarial

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) disse que a manifestação reuniu 2 mil participantes, enquanto a PM falou em 350.
Entre os principais tópicos, a categoria reivindica um aumento salarial de 75,33% e a redução do número de alunos por sala de aula para no máximo 25 estudantes. A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, disse que a greve continua. “Quando a gente esteve em 30 de março aqui, disseram que em abril poderiam ter números. Agora, dizem que não têm”, disse.

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Segundo nota da Secretaria Estadual de Educação, foram apresentadas três propostas: política salarial pelos próximos quatro anos com data base em 1º de julho; envio de projeto de lei à Assembleia Legislativa para inclusão dos professores temporários na rede de atendimento do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e redução da exigência de 200 dias de intervalo a partir do terceiro contrato dos docentes temporários.

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