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Sindicatos de Osasco e região protestam contra reforma da Previdência

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Nesta sexta-feira (22) sindicatos de Osasco e região realizam protestos no “Dia Nacional de Lutas contra o fim das Aposentadorias e por uma Previdência Social Pública”, organizado pelas centrais sindicais.

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Em Osasco, o Sindicato dos Metalúrgicos realizou atos nas portas de fábricas pela manhã. Mais tarde, representantes de diversas entidades se reuniram no Calçadão, em frente a estação da CPTM.

Bancários também fizeram panfletagem de materiais com textos contrários à reforma da Previdência em frente à sede do Bradesco, na Cidade de Deus.

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À tarde, os manifestantes da região vão para um grande ato contra a reforma da Previdência que será realizado na avenida Paulista.

“Depois de trabalhar e contribuir uma vida inteira para a Previdência, o trabalhador corre o risco de ganhar muito pouco no momento mais delicado de sua vida, que é a velhice, quando os cuidados com saúde aumentam e a aposentadoria não consegue sequer durar até o final do mês”, afirma a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

“Se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) for aprovada pelos parlamentares no Congresso Nacional, os trabalhadores terão de trabalhar muito mais para ganhar bem menos de aposentadoria”, completa a central.

Idade mínima

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Entre os pontos criticados pelos sindicatos da reforma da Previdência em tramitação no Congresso está a idade mínima para aposentadoria.

No modelo atual, os trabalhadores podem se aposentar após 35 anos de contribuição ao INSS e as trabalhadoras após 30 anos de contribuição, sem a exigência de idade mínima.

Os trabalhadores que não conseguem se aposentar por tempo de contribuição, podem se aposentar por idade: 65 anos para os homens e 60 para as mulheres, com no mínimo 15 anos de contribuição.

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A reforma de Bolsonaro quer acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição e obrigar os homens a se aposentarem com a idade mínima de 65 anos e as mulheres com 62 anos.

PIS/PASEP

Além disso, “o fim do abono salarial do PIS/PASEP para os trabalhadores e trabalhadoras formais que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.996,00) é outra regra cruel prevista na reforma da Previdência que atinge o bolso dos trabalhadores”, afirma a CUT.

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