O futebol brasileiro tá ficando cada vez mais só com o “osso” mesmo. Até pouco tempo atrás, os europeus levavam o filé e a gente conseguia aproveitar as sobras com o retorno dos nossos talentos em fim de carreira após encherem os bolsos por lá. Agora, com a grana dos chineses, nem isso.
Renato Augusto, Jadson, Ralf, jogadores importantíssimos para o Corinthians campeão brasileiro, experientes, com idade elevada, que dificilmente seriam alvo de grandes investiras europeias, receberam propostas impossíveis de recusar e foram encher os bolsos na China.
Luis Fabiano ainda tem lenha para queimar e poderia fazer uma nova história no Grêmio após a desgastante relação de amor e ódio com o São Paulo. Mas com a grana preta paga pelos chineses, foi pipocar jogar naquele futebol que hoje ainda é meia boca, mas, se a coisa continuar assim, logo, logo estará melhor que o nosso.
Sem dinheiro para manter os jovens talentos e agora, nem os mais velhos, o que nos resta? Acredito que seja tentar novos mercados, com menos poder econômico que o nosso. Encher ainda mais nosso futebol de argentinos, uruguaios, paraguaios ou até africanos, que ainda são raríssimos por aqui. Quem sabe não descobrimos um novo Drogba, um novo Eto’o?
