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Tetra em 94 pede paciência com a seleção brasileira

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Tetra em 94 pede paciência com a seleção brasileira
Secretário Paulo Sérgio discursa durante evento na Arena Barueri na terça-feira, 11

Tetra em 94 pede paciência com a seleção brasileira
Secretário Paulo Sérgio discursa durante evento na Arena Barueri na terça-feira, 11

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Leandro  Conceição

Integrante da equipe tetracampeã mundial na Copa de 1994, o ex-atacante Paulo Sérgio pede paciência com a seleção brasileira, que
estreia na Copa das Confederações neste sábado, 15, às 16h, contra o Japão, em Brasília.

Brasil vai buscar os resultados nos momentos certos

“A seleção brasileira tem atravessado um momento de transição, novos talentos estão chegando. Temos jogadores com muito talento e temos que ter um pouco de paciência”, afirmou o ex-jogador, atual secretário de Esportes de Barueri, ao Visão Oeste durante  evento esta semana.

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Ele vê a Copa das Confederações apenas como um preparativo para a Copa de 2014 e, mais importante que é o título, é hora de avaliar o desempenho do time.

“É momento de vermos os jogadores que estão com mais  consistência. O resultado não é tão importante. Mostrar um futebol convincente, mesmo não ganhando [a Copa das  Confederações], comprova que  podemos fazer um grande papel na Copa do Mundo”, analisa Paulo Sérgio, que foi reserva na equipe que teve Romário e Bebeto como dupla de ataque.

Com relação à Copa de 2014, Paulo Sérgio se diz otimista. “A seleção brasileira vai buscar os resultados nos momentos certos”.  O ex-jogador também afirma que o novo ranking da FIFA, que aponta o Brasil apenas como a 22ª melhor seleção do mundo do mundo “não mostra a realidade”. O País está atrás de seleções de menor tradição no futebol, como Croácia (4ª), Colômbia (7ª), Bélgica (12ª) e Bósnia (15ª).

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Ex-jogador critica pressão sobre Neymar

Paulo Sérgio critica a pressão sobre Neymar, que ainda não brilhou com a camisa da seleção brasileira. “O atleta tem seus momentos. Neymar tem se  conscientizado que precisa melhorar. Há uma pressão toda em cima de um rapaz de 20 e poucos anos, não podemos exigir tanto”, avalia.

“Na Copa de 1994, eu tinha 23 anos, e a equipe tinha Romário, Dunga, Jorginho, Tafarel, Ricardo Rocha, muitos jogadores com muita experiência e responsabilidade. Infelizmente hoje toda a responsabilidade está em cima do Neymar. Temos que ter tranquilidade. Tenho certeza que ele vai voltar aos seus momentos brilhantes”.

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ALEMÃES 

Paulo Sérgio é ídolo no futebol alemão. Jogou no Bayern Leverkussen e no Bayern de Munique, onde foi campeão da Champions League na temporada 2000/01. Ele diz que o bom momento dos alemães, que decidiram a última Champions League, vencida  pelo Bayern de Munique sobre o Borrusia Dortmund, veio pra ficar.

Sobre o time de Munique, Paulo Sérgio avalia que tem tudo para ser uma das grandes potências mundiais, como Barcelona e Real Madrid, nos próximos anos. “Tem jogadores, treinador (Guardiola) e dinheiro para isso”.

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