A contraproposta da Yamá foi apresentada ao Sindicato dos Químicos Unificados na última segunda-feira, 4, durante reunião com os representantes da empresa. Entre os pontos em discussão está a cesta básica que os trabalhadores reivindicam no valor de R$ 120,00, sem condicionantes. A proposta da empresa foi de R$ 108,00, colocando como condição que o trabalhador não tenha mais do que quatro faltas justificadas dentro do mês.
A implementação do plano de cargos e salários é outra reivindicação que continua parada e que os trabalhadores querem avançar. A título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a Yamá havia proposto R$ 945,00 com pagamento em duas parcelas. Após intervenção do Sindicato, o valor subiu para R$ 1.000,00.
O Sindicato dos Químicos Unificados continua em frente à empresa e aguarda um posicionamento para conduzir as negociações com os trabalhadores.
A Yamá Cosméticos está no mercado há quase quatro décadas e atua nos segmentos profissional e varejo final. Possui uma fábrica em Cotia, São Paulo, com 20.000 m2 e cerca de 300 funcionários.