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Um festival para ir de barriga vazia

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A dogueira Vânia Vieira quer vencer o concurso para aumentar a clientela / Fotos/Eduardo Metroviche
A dogueira Vânia Vieira quer vencer o concurso para aumentar a clientela / Fotos/Eduardo Metroviche

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Leandro Conceição

Nada de tomar café da manhã, de beliscar um lanchinho no caminho. O Largo de Osasco receberá durante este sábado, 25, um evento para quem tem fome, muita fome: o Festival do Cachorro-Quente.
Em sua segunda edição, o festival reúne dezenas de dogueiros que disputam o prêmio de R$ 5 mil pelo melhor cachorro quente da cidade. A organização espera a participação de cerca de 20 mil pessoas.

A escolha do cachorro-quente vencedor será por meio de votação popular. Com os lanches bem caprichados, é preciso estar com bastante fome para apreciar os sabores de diversos concorrentes no dia. O festival também terá atrações musicais e concurso de quem come mais lanches em cinco minutos, entre outras atrações.

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O cachorro-quente é marca registrada na cidade. Organizador do evento, o publicitário Marcos Mello, sonha em ver Osasco reconhecida como a “capital do cachorro-quente”.
Os irmãos Adriana, 24 anos, Fabrício, 22, e Diego Teixeira, 16, dizem que “vir ao Centro de Osasco e não comer cachorro quente, não dá”, define ela.

Vendas
Os dogueiros contam que chegam a vender 800 cachorros-quentes por dia, em datas tradicionais para o comércio, como Natal e Dia das Mães.
“Quando o movimento está fraco, vendemos 130, 150 , quando está bom, dias de pagamento, é 500, 600. No Natal, chegamos a vender 800 lanches, chego em casa até com o braço doendo”, diz a dogueira Débora Borges, 30, que trabalha na barraca da mãe, Laura Borges, no calçadão da Antonio Agu, ponto com a maior concentração de barracas de cachorro-quente na cidade.

Na Barraca do Chiquinho, também no calçadão, trabalham quatro pessoas. “Estamos trabalhando para ganhar o festival, isso vai aumentar a clientela”, diz a dogueira Vânia Vieira.

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Capricho e carinho são os segredos, diz dogueira

Para a dogueira Débora Borges, o segredo do cachorro-quente osasquense está no capricho. “Tem muita concorrência, então caprichamos muito para ganhar a freguesia. E trabalhamos com gosto, temos amor pelo que fazemos”.

Segundo o organizador do evento, Marcos Mello, Osasco é a segunda cidade do mundo onde mais se consome cachorro-quente, atrás apenas de Nova York (EUA). Ele avalia que Osasco pode explorar melhor no turismo e no comércio a fama de capital do cachorro-quente, com exemplos como Itu, a capital do exagero, e São Roque, a capital do vinho.
O festival do cachorro-quente tem 16 apoiadores ou patrocinadores, entre eles a Prefeitura de Osasco e empresas como Sadia, Coca-Cola, Assaí e Goiás Verde.

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2º Festival do Cachorro-Quente

Dia 25, sábado, das 9h às 17h
Largo de Osasco, Centro

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