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Vereadores presos aguardam transferência para Centro de Detenção Provisória

Parlamentares devem ser encaminhados para o CDP de Tremembé ou Pinheiros ainda hoje, segundo investigadores

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Vereadores presos aguardam transferência para Centro de Detenção Provisória
Parlamentares estão na Delegacia Seccional de Osasco aguardando transferência para um Centro de Detenção Provisória (CDP), provavelmente o de Tremembé ou Pinheiros, segundo investigadores.

Nove vereadores de Osasco presos preventivamente na manhã desta terça-feira, 6, na Operação Caça Fantasmas, estão neste momento na Delegacia Seccional de Osasco aguardando transferência para um Centro de Detenção Provisória (CDP), provavelmente o de Tremembé ou Pinheiros, segundo investigadores. A expectativa é que a transferência ocorra até a noite desta terça.

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São eles Alex da Academia (PDT), André Sacco (PSDB), Batista Comunidade (PT do B), Francisco de Paula (De Paula) (PSDB), Jair Assaf (PROS), Josias da Juco (PSD), Rogério Silva (PRB), Toniolo (PCdoB) e Valdomiro Ventura (PTN). Apenas João Góis (PT) continuava, até por volta das 15h30 desta terça, prestando esclarecimentos na delegacia.

Também tiveram a prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento no mesmo esquema Karen Gaspar (PT do B), Olair Prado, o Maluco Beleza (PHS), Andrea Capriotti (PEN) e o prefeito eleito Rogério Lins (PTN). Ele está licenciado do cargo de vereador e em viagem ao exterior, em Miami, nos Estados Unidos, segundo informações preliminares.

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A assessoria de Lins alega que ele é inocente, se mantém à disposição para esclarecimentos e avisou à Justiça que iria fazer uma viagem particular.

Desvio de R$ 21 milhões 

O Ministério Público ofereceu denúncia contra 14 vereadores, de 11 partidos diferentes, e 205 assessores fantasmas pela prática dos crimes de organização criminosa e de estelionato, em estruturada organização criminosa voltada para a lesar os cofres públicos. Até o momento, identificou-se o desvio de R$ 21 milhões.

Além das prisões, a Justiça determinou o afastamento do cargo público de todos os assessores denunciados.

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Até o momento, já foram realizados quatro acordos de delação premiada com agentes corruptos e mais de R$ 200 mil estão sendo devolvidos aos cofres públicos, sendo que tais acordos já foram homologados na Justiça Criminal.