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Virada do Rock quer virar 24 horas em Osasco

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Ideia do evento cresceu por meio do Facebook / Foto: Jess Araújo

William Galvão

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Realizada no último fim de semana (dias 22 e 23), a 1ª Virada do Rock de Osasco atraiu cerca de 2 mil pessoas nos dois dias de evento e contou com 14 bandas. A organização do festival, realizado em parceria com o Circuito Rock´In Resgate, pretende ampliá-lo para 24 horas, uma vez por ano, como na Virada Cultural de São Paulo.

Ideia do evento cresceu por meio do Facebook / Foto: Jess Araújo
Ideia do evento cresceu por meio do Facebook / Foto: Jess Araújo

De acordo com um dos idealizadores, Fabrício Nickel, a ideia surgiu depois que o palco rock foi excluído da programação da Virada Cultural desse ano. “Lancei a ideia através do Facebook explicando o ocorrido, pedindo ajuda para montarmos o nosso próprio palco rock. Para minha surpresa, muita gente compartilhava da mesma indignação e todos foram oferecendo ajuda”, explica Nickel.

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Para Fabrício, a região não tem apoio a eventos como esse. “Além da falta de espaços, o apoio político para este tipo de evento é quase nulo, quando não é contrário. As poucas iniciativas esbarram na falta de patrocínios e de apoio dos órgãos da administração pública”, afirma. Além da ampliação, a Virada do Rock tem intenção de chegar a outras cidades da Região Metropolitana de São Paulo. Já o circuito Rock´In Resgate, de Edson Lima, o Siri, deve acontecer trimestralmente na cidade, sempre em um bairro diferente.

O Festival

Apesar do frio, muita gente resolveu sair de casa e conferir o evento. A estrutura contou com palco principal, banheiros químicos e stand com camisetas e trabalhos de divulgação das bandas à venda. O guitarrista do Electric Age, Luiz Felipe Cardim, disse estar satisfeito. “Apesar do horário do show (pela manhã) não imaginávamos ser tão bem recebidos”. A estudante Larissa de Oliveira pretende participar sempre. “Achei legal porque não teve violência nem aquela bagunça da Virada Cultural.

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Eu consegui ver todas as bandas bem de perto”, disse. Já a designer Amanda dos Santos acredita que a programação precisa melhorar. “Legal as bandas independentes, eu gostei, mas acho que se não tiver pelo menos uma banda grande ou mais conhecida a chance de crescer é menor”. Entre as bandas que se apresentaram estão A.V.C, Metranka, Kamboja, Comanche Rock Furia, Makinaria Rock, Electric Age, Haavoc, Infector Cell.

10 COMENTÁRIOS

  1. Isso ai, evento totalmente underground.
    Seria ótimo o apoio da Prefeitura ou de patrocinadores nas próximas edições e que bandas da região estejam sempre presentes…

  2. Então Amanda, a idéia é ter sim como atração de fundo pelo menos uma banda de certa espressão, ou como queiram "mais conhecida" enfim, mas vale frisar que o intuito principal de festivais como o nosso é o de primeiro valorizar tanto a cena independente local que a muito é deixada de lado e precisam de seu espaço até para que tenham a mesma chance de reconhecimento através de suas próprias composições, e isso colocamos como prioridade numero um para o Circuito Rock' in Resgate pelo menos, de forma nenhuma somos contra atrações mais conhecidas pelo contrário e sei que vc não quis dizer isso no post, mas só conseguiremos trazer grandes nomes se também tivermos o apoio irrestrito de todos para mantermos os dois projetos! ajude-nos divulgando tbém. forte abraço a vc.

    • Força! Bandas autorais são Arte Autoral e não copiada, as bandas covers divertem mas não recebem o respeito que bandas autorais que vendem uma idéia própria de música, letras, visual e poesias próprias deveriam receber! Força aí pro Rock'n Resgate!

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