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11 vereadores de Osasco estão presos desde o dia 6, na penitenciária de Tremembé, no interior paulista / Foto: Leandro Conceição

Grande operação
As prisões, na terça-feira, 6, de dez vereadores de Osasco na Operação Caça Fantasmas (leia ao lado), envolveram 80 policiais e dezenas de viaturas. Os parlamentares eram encaminhados à Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), onde prestavam esclarecimentos antes de serem encaminhados para exame de corpo de delito no IML e à Delegacia Seccional.

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Inocência
Os poucos parlamentares presos que se pronunciaram aos repórteres que se aglomeravam na porta da delegacia negaram ter funcionários fantasmas e disseram ser inocentes. “Não sei por que estão fazendo isso”, afirmou Valdomiro Ventura (PTN). “Sou inocente, estão pretendendo um monte de gente inocente”, disse Alex da Academia (PDT). André Sacco (PSDB) declarou: “Eu não tenho funcionários fantasmas”.

Dia seguinte
Não localizado na terça, Maluco Beleza (PTB) só se entregou à polícia no dia seguinte. Ele foi encaminhado à penitenciária de Tremembé para se juntar aos outros dez vereadores de Osasco presos.

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Defesa
Partidos como PDT e PCdoB saíram em defesa de seus parlamentares presos, Alex da Academia e Antônio Aparecido Toniolo, respectivamente. “Alex nunca se negou a prestar qualquer esclarecimento aos investigadores da operação Caça Fantasmas nem a outro representante da Justiça brasileira. Em momento algum a liberdade dele colocou em risco as investigações”, diz a nota
“Dessa forma, a prisão de Alex da Academia é mais um fato lamentável de uma sequência de abusos que temos assistido em nosso país”, completa o PDT na nota.

Suprapartidário
O suposto esquema de contratações de funcionários fantasmas investigado pelo Ministério Público estadual na Operação Caça Fantasmas envolve parlamentares de 11 partidos: PTdoB, PTN, PSDB, PROS, PT, PCdoB, PRB, PDT, PEN, PTB e PSD.

Fantasmas
O Ministério Público acusa os vereadores de contratarem funcionários fantasmas e ficarem com parte dos salários. O esquema teria desviado R$ 21 milhões, segundo o órgão.

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