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Contratempo
Após ter perdido aliados, como o PDT e o PP, o candidato do PT ao governo do estado, o ex-ministro Alexandre Padilha, tem mais um contratempo em sua campanha. Na terça-feira, 8, a justiça de São Paulo anulou provisioriamente a convenção estadual do partido que homologou as candidaturas do partido, inclusive a de Padilha. A decisão ocorreu após pedido do deputado estadual Luiz Moura. Acusado de envolvimento com a facção criminosa PCC, o parlamentar havia sido suspenso pelo PT, mas em sua defesa pediu a nulidade da convenção da legenda.

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Defesa
A decisão da justiça é liminar, ou seja, temporária até que se julgue o mérito da questão. O PT soltou nota onde se diz surpreso com a decisão. “Cabe ressaltar que a convenção estadual, assim como o pedido de registro das candidaturas majoritárias e proporcionais, foram realizados observando todas as exigências legais”, diz a nota. O partido defende ainda a suspensão do deputado Luiz Moura. “A sociedade brasileira exige que os partidos políticos ajam com rigor na escolha de seus filiados e candidatos”. O PT já recorreu da decisão.

Desistência
O vereador osasquense Rogério Silva (PSC) desistiu de ser candidato a deputado estadual. Ele vinha trabalhando a candidatura há cerca de um ano, mas deixou a disputa para apoiar a reeleição de Marcos Martins (PT) a uma vaga na Assembleia Legislativa e fazer parte da coordenação estadual da campanha do pastor Everaldo Dias (PSC) à presidência.

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Tempo e dinheiro
Ainda sobre a disputa estadual, o candidato do PMDB, Paulo Skaf, é o que prevê o maior teto de gastos nesta campanha ao Palácio dos Bandeirantes: R$ 95 milhões. O petista Alexandre Padilha apresentou previsão de R$ 92 milhões e o tucano Geraldo Alckmin terá limite de R$ 90 milhões. Além da campanha mais rica, Skaf terá o maior tempo de TV: 5 minutos e 37 segundos.