Nesta segunda-feira, 20, em evento realizado na Assembleia Legislativa, o vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), recebeu o prêmio Santo Dias de Direitos Humanos.

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A homenagem foi uma indicação do deputado estadual Marcos Martins (PT) pela trajetória de Suplicy no combate aos mais diversos tipos de preconceito; na luta por justiça social, pelo direito à moradia e à terra; pela renda mínima; contra a violência e por uma sociedade mais justa e igualitária.

Entre diversos militantes dos direitos humanos, o evento contou com as presenças de Ana Maria Freire, viúva do educador Paulo Freire, e de Luciana Dias, filha do operário Santo Dias da Silva, que dá o nome ao prêmio.

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Dias participou das Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) e militou na pastoral Operária até que, aos 37 anos, foi assassinado pelas costas durante uma panfletagem em frente a uma fábrica em São Paulo. Após o episódio, seu nome se tornaria referência nos direitos humanos.

Ao receber a homenagem, Eduardo Suplicy utilizou seu tempo de fala para denunciar as violações de direitos que os projetos do recém-eleito presidente norte-americano representam, além de defender a aplicação da renda mínima cidadã em todos os países dos três continentes americanos (Norte, Central e Sul).

Ele destacou também a importância da luta no combate ao amianto, que já havia encampado em Brasília, e anunciou que continuará defendendo os trabalhadores da exposição a produtos perigosos.

Movimentos sociais 

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Na plateia, estavam vários representantes de movimentos sociais, entre eles membros da Associação dos Expostos e Intoxicados por Mercúrio Metálico (AEIMM) e da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA), além da doutora Fernanda Gianassi, que há anos se dedica no combate à fibra cancerígena.

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