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“Ele queimava as partes íntimas dela. É um psicopata”, diz delegada, sobre morador de Osasco preso por torturar e estuprar a mulher

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“É uma pessoa muito fria, calculista, e tem uma personalidade que eu acredito que é de um psicopata”, diz delegada sobre Valdemir / Fotos: reprodução/"Cidade Alerta"/Record TV

A delegada Adonilza Lopes, responsável pela prisão do motorista Valdemir Pinheiro, acusado de torturar, estuprar e ameaçar a companheira com quem morava, em Osasco, afirmou, ao “Cidade Alerta”, da Record TV, que o homem é “é uma pessoa muito fria, calculista, e tem uma personalidade que eu acredito que é de um psicopata”.

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Valdemir, de 32 anos, foi preso em Itapevi, após a companheira, Flávia, superar o medo e ir à delegacia, na quinta-feira (11), denunciar os maus-tratos sofridos. A vítima conta que ele a amarrava com fios, a queimava na região genital, no braço e até na língua com ferro quente. O homem chegou a quebrar alguns dedos dela.

“Queimava a região das partes íntimas da vítima. Ele também quebrou os dedos da vítima e praticou outros tipos de tortura. Além disso, obrigava a vítima a ter relações sexuais sob a ameaça de matar os familiares dela”, afirmou a delegada ao “Cidade Alerta” (assista reportagem abaixo). Depois de preso, “não demonstrou nenhum tipo de reação pelos crimes que fez”, completou.

Mulher chegou a ter os dedos quebrados

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Valdemir chegou a ser preso em 2017 acusado de torturar o filho mais velho, de 7 anos, que havia trazido do Espírito Santo, para morar com o casal. Na época, Flávia diz que ficou com medo de denunciar que também era agredida.

Ele passou dois meses atrás das grades e saiu para cumprir pena em regime semiaberto. Após sair da prisão, as agressões pararam por um tempo. Até que, desde dezembro do ano passado, o homem voltou a torturar, estuprar e ameaçar a companheira, acusando a mulher de traí-lo.

Valdemir chegou a obrigá-la a gravar um vídeo dizendo que saia com outros homens. Ele ameaçava compartilhar a gravação na internet caso fosse denunciado.

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Até que a vítima não aguentou mais a rotina de torturas e relatou o drama a colegas de trabalho, que a acompanharam até A 9ª Delegacia da Mulher, em Pirituba, na Capital.

O criminoso vai responder por tortura, estupro, ameaça, injuria e violência doméstica.

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