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Em Cotia, alunos com deficiência visual recebem leitor óptico com inteligência artificial

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leitor optico cotia
Foto: Vagner Santos

O programa Quebrando Barreiras foi lançado na manhã desta terça-feira (22), em Cotia. Na ocasião, estudantes com deficiência visual receberam um leitor óptico com tecnologia de inteligência artificial que faz a leitura de textos, reconhece rostos, cores e milhares de produtos.

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A primeira edição beneficia 14 crianças e jovens com idade até 18 anos com um kit contendo um dispositivo de leitura e reconhecimento, óculos, presilhas, fonte e cabo para carregamento, necessaire e um cordão de segurança.

O dispositivo poderá ser acoplado no próprio óculos de grau já usado por jovens com baixa visão. O equipamento tecnológico garante mais autonomia, socialização, independência, segurança e outros benefícios para quem convive com baixa visão ou cegueira.

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A iniciativa é desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Cotia em parceria com o Fundo Social. O lançamento aconteceu no gabinete do prefeito Rogério Franco.

“É um programa que vem de encontro com as necessidades destas pessoas no dia a dia. Elas vão poder ler, identificar pessoas próximas e terem autonomia e segurança em suas rotinas. Estou muito feliz em ser prefeito neste momento em que estamos proporcionando essa qualidade de vida para estas crianças e para as suas famílias”, disse o prefeito.

A Lilian Marques não escondeu a emoção ao lado da filha, Maria Eduarda, de 13 anos. “Ela [filha] é cega e estava muito ansiosa desde que soube do programa, ela foi pesquisar na internet para saber como era o aparelho”, disse Lilian. “Eu só tenho a agradecer, estou muito feliz. É um aparelho caro, eu não poderia comprar, e hoje a minha filha está ganhando”, completou.

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A presidente do Fundo Social de Cotia, Mara Franco, também se emocionou ao falar do programa. “Nosso dever, enquanto gestores públicos, é fazer políticas públicas, mas optamos por fazer as coisas acontecerem de fato. Este programa abre as portas do mundo para estas crianças. E o diferencial é que o aparelho está sendo doado. Muitas cidades adquirem e deixam para uso na escola, mas a gente quer a inclusão na escola, nas casas, nos passeios”, destacou.