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“Executaram meu irmão”: morte de GCM de Osasco em ação da PM revolta família

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O GCM Maurício Amorim Vidal, de 43 anos, morreu após dar tiro pra cima e ser baleado no peito por PMs / Fotos: reprodução

A morte do guarda civil municipal de Osasco Maurício Amorim Vidal, de 43 anos, em uma ação de policiais militares será investigada pela corregedoria da PM e pela Polícia Civil. Ele morreu após ser baleado no peito por PMs na madrugada de sábado (8), quando fazia bico como segurança em uma casa de shows no Portal D’Oeste.

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Imagens de câmeras de segurança mostraram os últimos momentos do GCM. Ao expulsar um casal da balada ele, no meio da rua, deu um tiro para cima, segurando a arma com a mão direita. Após o disparo, quando se virou e caminhava em direção à entrada do estabelecimento, Maurício foi surpreendido por policiais militares. Ele ergueu o braço esquerdo e, cinco segundos depois, foi baleado pelos PMs e caiu no chão, mostram as imagens.

No boletim de ocorrência, os policiais militares alegaram legítima defesa. Afirmaram desceram da viatura ao escutarem o tiro; que, antes de atirar, tentaram convencer Maurício a largar a arma; e que e reagiram e atiraram após o GCM, sem se identificar, ter direcionado a arma em direção aos PMs.

Maurício expulsa casal de festa…
… Com a arma na mão direita, atira para cima
… Se vira para voltar ao estabelecimento onde fazia bico como segurança, é surpreendido pelos PMs e ergue a mão esquerda…
… cai e morre após ser baleado no peito / Fotos: reprodução

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Com base nas imagens que registraram a ação, a família de Maurício contesta a versão dos policiais. “Eu tenho certeza que, quando ele ergue a mão, está se identificando [como GCM]. Mas, mal ele ergue a mão e fala alguma coisa, já toma um tiro. Na minha parte de ver, houve um despreparo das equipes, que poderiam ter dialogado e dado um outro destino para essa ocorrência”, declarou Paulo Cesar Amorim Vidal, um dos irmãos, à reportagem do SBT.

“No boletim [de ocorrência], eles colocaram que foi resistência, mas foi tudo mentira, pelas imagens. Executaram meu irmão, isso é inaceitável”, afirmou Marcelo Amorim Vidal, outro irmão de Maurício.

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A GCM de Osasco publicou nota de pesar na qual afirma lamentar profundamente a morte do guarda e que será buscada “a clareza dos fatos”.

O caso foi registrado como homicídio simples e morte por intervenção policial.

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