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“Me agarrou e colocou o p** para fora”: ex-Panicat diz que foi vítima de assédio sexual e moral no “Pânico”

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panicat Gabi Levinnt panico
Reprodução

A ex-Panicat Gabi Levinnt diz que sofreu assédio sexual e moral durante os quatro anos em que trabalhou no “Pânico”. Ela define o ambiente nos emissores do programa, que foi exibido nas emissoras Rede TV! e na Band, como “machista e tóxico”. “Muita baixaria”, afirmou. Em uma das situações abusivas, ela conta que um diretor tentou forçá-la a fazer sexo oral nele: “Me agarrou e colocou o p** para fora”, contou, em entrevista à colunista Fábia Oliveira, no jornal “O Dia”.

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“Um dos diretores me chamou para um reservado. Eu juro que achei que ele iria passar alguma coisa, uma dica ou me cobrar algo. Não levei na maldade mesmo, mas aí ele me agarrou e colocou o p** para fora. Praticamente me obrigou a fazer um bo***** e disse : ‘se você quer aparecer mais, tem que colaborar’. Saí correndo, me mantive quieta o resto do dia e deixei para pensar o que iria fazer no dia seguinte. Decidi ver qual era a situação”, contou a ex-Panicat.

Ela com que o caso a fez perceber que esse tipo de prática era comum nos bastidores. “Percebi que aquilo era uma coisa rotineira e que todas as meninas eram assediadas. Das Panicats mais famosas até as que só eram participantes de alguns quadro como eu era, todas eram assediadas sexualmente. Também fui vendo que as meninas que topavam ‘colaborar’ iam subindo, iam aparecendo mais nos programas, ganhavam destaques”, disse Gabi Levinnt.

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A ex-Panicat relatou que ela e as colegas também sofriam constantemente assédio moral. “Nós éramos chamadas de p**** e vagabundas pelos diretores e pelos atores. Diariamente. Os únicos que nos respeitavam eram o Carioca, Ceará e o Emílio. O resto nos xingava direito”.

Gabi Levinnt afirmou que não abriu o jogo antes sobre os problemas enfrentados nos bastidores do programa porque precisava do trabalho. “O ‘Pânico’ não me deva dinheiro, mas me proporcionava fazer outros trabalhos fora da televisão como campanhas, desfiles para marcas, ensaios de biquíni e presenças vips e isso foi o que me tirou da pobreza. Eu sou de uma favela do Jardim Ângela, aqui de São Paulo, e consegui ganhar dinheiro com esses extras para sair de lá e poder ter uma vida melhor”, afirmou, na entrevista a Fábia Oliveira.

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